terça-feira, 12 de junho de 2012

Quando o medo de falar em público inibe a carreira

Mesmo com muitos anos de carreira, Chico Buarque e Maria Bethânia ainda estão no time dos que sentem um friozinho na barriga minutos antes de entrar no palco. É que ao mesmo tempo em que o público exerce um enorme fascínio também provoca medo. O problema é que o tremor nas mãos e a voz vacilante não são reações exclusivas dos artistas. Não é raro encontrar executivos que dão palestras ou que chefiam reuniões e que, mesmo assim, morrem de medo de falar em público. Muitas vezes, eles preferem fugir dessas situações do que enfrentá-las e, assim, acabam perdendo oportunidades na carreira. “A impressão que a pessoa tem é que, quando se tornar diretor ou presidente, o medo vai desaparecer. Mas, na verdade, o medo só aumenta. Ela começa a pensar que tem muito mais a perder e, ao mesmo tempo, não se conforma com nervosismo”, diz Reinaldo Polito, fundador do curso de expressão verbal que leva o seu sobrenome. Segundo o especialista, o medo surge por quatro motivos. O primeiro é a falta de conhecimento sobre o assunto que será abordado. “Neste caso, o executivo tem receio de esquecer um dado ou encontrar alguém na plateia que saiba mais do que ele.” Outro motivo é falta de coordenação da fala que acontece quando o executivo tem dificuldade de desenvolver uma linha de raciocínio. Há ainda a questão da falta de experiência de falar em público e, principalmente, a falta do autoconhecimento. “Todo mundo tem dois oradores: um real e um que é fruto da imaginação, das mágoas e das críticas que foram feitas ao longo da vida. É esse orador que faz com que a pessoa tenha medo da censura”, acrescenta. Independentemente de qual seja o motivo que leva ao medo, é possível desenvolver a habilidade de falar em público. “É possível transformar a angústia em prazer, porque o inimigo é a própria pessoa”, afirma Reinaldo Passadori, fundador do Instituto Passadori. Isso pode ser obtido com técnicas para organizar as ideias, ampliar o vocabulário, além de exercícios para a voz — tanto de tom quanto para regular a velocidade da fala. “Também é importante reforçar a autoestima e aprender a lidar com vários tipos de pessoas. Tudo isso é um aprimoramento contínuo”, acrescenta.
Curso de comunicação
Patrícia Mangini, coordenadora de projetos de uma grande empresa de engenharia, conta que já teve o famoso “branco” durante uma apresentação. “Quando esqueci o que ia dizer, tive que disfarçar e mudar de assunto”, afirma. “Sentia que não estava plenamente preparada para fazer a apresentação, pois geralmente a estruturação era feita com pouca antecedência, sem tempo para ensaiar.” A fim de mudar isso, Patrícia entrou em um curso de comunicação verbal. Um dos exercícios que considerou mais importante para o seu desenvolvimento foi ouvir comentários positivos sobre as suas apresentações. “Agora, eu também tenho procurado me preparar mais e ensaiar para ter mais
segurança. Até porque mesmo o improviso demanda um bom estudo prévio”, diz. “Sem falar que a leitura e construção de um bom vocabulário aliado ao treino constante é parte fundamental de todo este processo”, completa. Patrícia Fausto Jerênimo, supervisora da Essencis Soluções Ambientais, também buscou um desses cursos. Mas não que ela tivesse medo. “O presidente da companhia notou que as apresentações dos funcionários eram fracas e custeou o curso para 60 executivos. Para mim, ajudou a perder os vícios de linguagem, como o ‘né’ e o ‘tá’”, conta. “Logo depois do curso, tivemos apresentação de planejamento e vi um funcionário bastante inseguro. Treinei ele antes da apresentação seguinte. O resultado foi muito bom. O líder da equipe falou que, pela primeira vez, ele passou segurança no que estava apresentando. Foi gratificante.” Fernando Pereira de Jesus, fundador de Instituto FaleBem, diz que é importante contar com um amigo ou familiar nessas horas. “Serve de apoio ou orientador. É construtivo.”

Fonte: Brasil Econômico 

Crise? A renda subiu, o emprego aumentou...

Preocupada com possíveis respingos da crise econômica na Europa, a presidenta Dilma Rousseff convocou duas reuniões ministeriais no Palácio do Planalto, na segunda-feira 4, e pediu providências imediatas para manter o Brasil longe do contágio. Ela mesma deu o diagnóstico da situação interna aos assessores e concluiu que o governo deve reforçar os mecanismos de investimento para acelerar o ritmo da economia. Dilma pediu ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que providencie novas medidas para elevar os investimentos produtivos e evitar um resultado baixo do PIB, que deve ficar em torno de 3% neste ano. A conjuntura externa tem se deteriorado a olhos vistos, com o agravamento da situação na Grécia e na Espanha e a desaceleração na China e na Índia, e sempre há o risco de impacto no Brasil. Mas, embora esteja preparando medidas de incentivo ao crescimento, a Fazenda conta com a força do mercado interno. Com toda a razão. A renda dos brasileiros subiu 4,2% este ano, a massa salarial aumentou, o desemprego é o menor da década, o consumo está aquecido e a indústria voltou a crescer. Esse cenário criou condições para a presidenta Dilma lançar um desafio: “Quem aposta na crise, como alguns apostaram quatro anos atrás, vai perder de novo.”

Apesar de o PIB ter crescido apenas 0,2% no primeiro trimestre, o Brasil está longe da recessão que acometeu a Europa e, a cada semana, novos arsenais, como costuma dizer a presidenta, são acionados. Depois da conversa com Dilma Rousseff, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, anunciou corte de juros e ampliação do programa Progeren, voltado para a indústria de transformação. Na terça-feira 5, a Caixa Econômica ampliou de 30 para 35 anos os financiamentos habitacionais nos imóveis até R$ 500 mil, para manter a construção civil aquecida. E o discreto presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, garantiu que a atividade desde o mês de abril já está num ritmo maior do que exibiu entre janeiro e março deste ano. “A economia se expandiu a um ritmo mais lento, mas vai acelerar ao longo do ano”, afirmou Tombini.

A nova estratégia de crescimento se baseia não só na redução de juros, mas também no câmbio mais desvalorizado, na redução do custo da energia elétrica e mais investimentos públicos em infraestrutura para atrair o setor privado. “O investimento do governo está cerca de 30% maior do que no ano passado”, diz Mantega. “As estatais passaram a investir mais e a Petrobras vai anunciar seu plano de investimento. Os empresários se assustaram com a questão internacional, mas vamos mostrar que a economia brasileira pode crescer mesmo com uma crise.” Apesar do forte desembolso público, o governo não pretende abrir mão da meta de superávit primário de 3,1% do PIB. O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, diz que, nos quatro primeiros meses de 2012, o governo alcançou praticamente a metade da meta de superávit. Augustin avalia, portanto, que há espaço para acelerar as obras do PAC sem comprometer as contas públicas. E é justamente isso que os ministérios dos Transportes e das Cidades vão ter que se esforçar para fazer. Até o momento, não conseguiram executar nem 15% dos investimentos previstos para este ano.

A presidenta Dilma quer que a economia brasileira comece 2013 num ritmo bastante acelerado e já está acionando o arsenal ao seu dispor. Para o cidadão comum, o governo se dedicará a reduzir os índices de inadimplência, facilitando a renegociação das dívidas com os bancos. Para os estados, nos próximos dias será encaminhado à Câmara um projeto de lei que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal e permite aos governos aumentar suas dívidas e abrir mão de impostos para incentivar o setor privado. Em outra frente, os ministérios da Defesa, Educação e Saúde terão que ampliar os programas que envolvam a compra de equipamentos e bens de capital. Além disso, o Palácio do Planalto editou a medida provisória 556 para incluir as obras do PAC e da Educação no Regime Diferenciado de Contratações, criado para acelerar as licitações e flexibilizar as obras da Copa. Se todas as ações surtirem o efeito esperado, o brasileiro, no fim do ano, poderá comemorar não só o crescimento de sua renda, mas de todo o País.

Fonte: Revista IstoÉ

Gestão de qualidade é arma para as pequenas

A qualidade tem um custo. Mas sua ausência pode ter um custo ainda maior para qualquer tipo de negócio, principalmente para as empresas de pequeno porte. Preço e qualidade são premissas básicas para os clientes.
Para nós, prestadores de serviço, o processo de trabalho precisa ser o melhor possível do começo ao fim, com todos os envolvidos, assim como sempre entregar um pouco a mais do que foi acordado com o cliente, na prestação de serviço e no atendimento. Isso é o que conquista, satisfaz e fideliza o cliente e este é um dos grandes desafios dos empreendedores.
Quando se lida com inovação e criação de produtos diferenciados e personalizados, fora de uma linha de produção pré-determinada, a qualidade torna-se ainda mais vulnerável se não houver um olhar crítico e atento a cada etapa do processo.
Não se trata apenas da excelência do produto, mas também de outras etapas da demanda, como, por exemplo, uma alteração solicitada pelo cliente em cima da hora, que pode causar transtornos caso não exista alguém que entenda, “defenda” e negocie os interesses das duas pontas: cliente e fornecedor. E, neste caso, uma das principais negociações é o prazo. Prevenir é sempre mais econômico e mais viável que corrigir.
É comum acreditar que qualidade sempre está ligada somente às grandes marcas e às grandes empresas. Isto, no entanto, é hoje uma realidade ultrapassada. Felizmente!
Não importa o porte da empresa. O investimento em gestão de qualidade traz oportunidades valiosas de aprendizagem, crescimento e desenvolvimento para todas as partes envolvidas nos negócios.
O gestor de qualidade é como um maestro orquestrando funcionários, clientes e fornecedores, trazendo harmonia para o processo de prestação de serviço por meio da observação minuciosa do fluxo de trabalho e dos resultados obtidos.
Este profissional deve estar um passo à frente da equipe e sempre atento ao que acontece à sua volta, pensando em novos caminhos, apontando soluções e utilizando recursos estratégicos e visionários. Isso propicia uma melhoria contínua do serviço oferecido e do comportamento da empresa, tendo como focos o crescimento e a diferenciação desta no mercado.
Sua função vai além das funções de um ouvidor: com base nas críticas e sugestões dos clientes, cabe a ele sugerir alternativas e ações de melhorias internas que influenciem positivamente a qualidade final do produto, o respeito aos prazos de entrega e o engajamento e realização da equipe.
Os ganhos não são apenas do ponto de vista empresarial. Os funcionários tornam-se mais comprometidos e satisfeitos sob o comando de um gestor que possa conduzí-los com liderança, atenção e estímulo. Os fornecedores e os clientes também ficam mais confiantes e engajados, por terem uma voz que os representa em suas mais variadas necessidades.
Qualidade não é apenas ter um ótimo produto final. Inclui também um bom atendimento ao cliente e, do ponto de vista do serviço em si, um espaço para os funcionários e fornecedores manifestarem suas opiniões.
A excelência na prestação de serviço, seja numa agência de pequeno ou médio porte, seja numa grande empresa, gera um vínculo forte e praticamente indissolúvel. Nas pequenas empresas, ela ainda cria um valor adicional, ou seja, um relacionamento baseado na confiança, patrimônio imensurável para qualquer negócio.

Fonte: Jornal Contábil

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Veja como otimizar o tempo no trabalho

Cada vez mais o tempo vale dinheiro e as empresas vem tratando como grande diferencial de um colaborador a capacidade de organizar bem o tempo de serviço, produzindo adequadamente dentro dos horários de trabalho, evitando horas extras e dando os retornos necessários.
"O ritmo alucinante das mudanças, a avalanche de dados e informações, a pressão do mercado para se produzir mais, com menor custo e tempo possíveis, reforçam a necessidade de gestão compartilhada e produtiva do tempo para garantir lucratividade, empregos bons e estáveis com qualidade devida", explica o diretor executivo da Innovia Training & Consulting Ricardo Barbosa.
Porém, as dificuldades para um profissional se adequar a esta demanda de mercado é muito grande. O diretor da Innovia detalha pontos que potencializam estas dificuldades:
· Ausência de foco - O colaborador acumula várias obrigações e deseja resolver tudo ao mesmo tempo, o resultado é que nenhuma das obrigações é feita;
· Falta de concentração na tarefa em execução - o colaborador leva para empresa problemas pessoais, além de conversas paralelas que faz com que o resultado fique prejudicado;
· Ausência de planejamento - Não sabendo se planejar ocorre confusão e não se estabelece prioridades;
· Acomodação que gera desmotivação - Muitos colaboradores não buscam fazer um trabalho diferenciado, criando um ciclo vicioso na relação acomodação e desmotivação;
· procrastinação - deixar tudo que se pode fazer hoje para o amanhã;
· Refém de ferramentas tecnológicas - as pessoas ficam apegadas ao celular e ao uso de e-mail de forma errada (checar caixa de correspondência toda hora).
Por outro lado, Barbosa reforça que isso não significa que o colaborador não tem direito de descansar e que o chefe deve ser carrasco. "O descanso é fundamental para que se possa ser produtivo. Nenhum profissional é 100% do seu tempo, temos que cada vez mais exercer o famoso ócio criativo", diz.
"Assim é necessário criar e manter relações balanceadas. Uma forma eficaz é utilizar o quadrante do tempo, no qual você irá separar suas atividades em: Crises (importante e urgente), Urgências (urgente mas não importante), Planejamento (importante mas não urgente) e Rotina (nem importante e nem urgente)".
A pessoa estabelecendo bem esta relação com o tempo terá muito mais tempo para sua vida pessoal, caindo com o mito de que o colaborador dedicado é o que só pensa no trabalho. "Só pensar no trabalho não é bom, pois afeta diretamente a nossa saúde, família e qualidade de vida. Quando planejamos nossas atividades, conseguiremos ser produtivos", alerta o diretor da Innovia.
Veja as principais dicas para que um colaborador otimize seu tempo:
· Estabelecer prioridades
· Disciplinar reuniões;
· Disciplinar horários para conversas;
· Estabelecer código de conduta telefônica e para eletrônicos;
· Classificar ativas que são importantes e urgentes;
· Evitar acumular funções que não sejam suas.

Fonte: Canal Executivo

Empresas classificadas no Simples poderão ter isenção na construção de rede

Os pequenos provedores podem respirar aliviados. O Ministério das Comunicações pretende reverter o dispositivo que impede que as empresas optantes pelo Simples usufruam dos benefícios criados pela MP 563, que criou o Regime Especial de Tributação do Regime Especial de Banda Larga (REPNBL), que prevê isenções de impostos federais para a construção de redes de telecomunicações.

Fonte do Ministério das Comunicações explica que a regulamentação permitirá que os projetos de desoneração sejam apresentados por Sociedade de Propósito Específico (SPE). As SPEs, pela lei, devem ser obrigatoriamente tributada pelo Lucro Real.
Há ainda uma possibilidade de que os pequenos provedores não precisem se consorciar em SPEs para estarem contemplados pelo REPNBL. A MP 563 está sendo analisada pelo Congresso Nacional, através de uma comissão especial mista, para convertê-la em lei.
Há duas semanas, diretores da Abrint se reuniram com o relator da matéria na comissão especial mista, o senador Romero Jucá (PMDB/RR), justamente para tratar desse assunto. O parecer de Jucá ainda não foi apresentado, mas a restrição aos pequenos provedores já sensibilizou outros parlamentares. Emenda apresentada pelo deputado Francisco Araújo (PSD/RR) pede a supressão do referido artigo que, segundo ele, significa uma discriminação injustificada às pequenas empresas e contraria a Constituição Federal e o Estatuto da Pequena e da Micro Empresa. Segundo fontes do Congresso, a tendência é que Jucá acolha todas as emendas apresentadas em seu parecer.

Fonte: TeleTime

sexta-feira, 1 de junho de 2012

As habilidades que todo empreendedor deve ter

Ter uma boa ideia e paixão pelo negócio não bastam para que você seja um empreendedor de sucesso. Para Fernando Campos, investidor-anjo e gestor da Devise, dominar técnicas de gestão de negócios é a habilidade que ele mais sente falta nos empreendedores brasileiros. “Você pode ter capacidade técnica, domínio de conhecimento e ótimas ideias, mas também é preciso ter visão de negócios, saber gerir e liderar pessoas”, afirma.
Edison Kalaf, professor de inovação e empreendedorismo da Business School São Paulo (BSP), conta que o essencial é acreditar no negócio e se dedicar. “É o trabalho que importa, não basta só investir”, diz.
Com a ajuda de Campos, Kalaf e Rose Mary Lopes, coordenadora do Centro de Empreendedorismo da ESPM, Exame.com listou algumas habilidades indispensáveis para ser um empreendedor de sucesso.
Ser determinado
Por mais que uma pessoa tenha cursos e certificados, dificilmente acertará seu negócio de primeira. “Tem que ser persistente usando a razão, pois alguns empreendedores se apaixonam pela ideia e não conseguem enxergar além disso”, explica Kalaf.
Para Campos, o empreendedor não pode desistir por qualquer barreira. “É preciso ter essa energia para, por exemplo, ligar para amigos e pedir indicações e também para bater na porta de clientes”, afirma. “Um empreendedor tem que matar vários leões por dia, mas tem que ter claro quais são os seus objetivos para poder casar com as oportunidades que surgirem”, explica Rose.
Dominar técnicas de gestão
Contabilidade, recursos humanos e áreas de suporte ao negócio exigem conhecimento formal. Mesmo em uma empresa muito pequena é preciso identificar em quais áreas ele precisa de ajuda e gerir. “Uma boa forma de aprender é frequentar competições de startups, quem ganha fala de seus negócios e conta como se prepara”, explica Campos.
Kalaf conta que o empreendedor precisa assumir que não é genial para tudo. “Improvisação em geral dá certo, mas não dá para improvisar sempre”, afirma. Para Rose, não é um aprendizado fácil: um empreendedor tem que aprender a demitir pessoas, por exemplo.
Manter-se informado
Para os especialistas, além da importância de se atualizar sobre o mercado em que atua, é preciso estar atento também com o que está acontecendo dentro de sua empresa. “Verifique se há insatisfações. Cocê pode não estar canalizando talentos adequadamente”, explica Rose.
“De nada adianta entrar em um negócio em que pouco se entende. Naturalmente que o empreendedor não precisa ter anos de experiência em um determinado segmento para poder empreender, mas ele deverá no mínimo fazer um belo dever de casa estudando tudo o que puder sobre o tema antes de se aventurar”, explica Campos.
Além disso, é bom o empreendedor circular em eventos de outros setores e trocar informações com pessoas de seu segmento.
Saber ouvir
“Muita gente acha que tem essa capacidade, mas alguns empreendedores têm uma postura muito confiante e não estão dispostos a ouvir opiniões que podem lhe ajudar e ajudar seus negócios”, afirma Campos. Ele explica que um empreendedor precisa, sim, ser confiante, mas precisa aceitar que algumas vezes ele pode estar errado. “Alguns fingem que sabem ouvir, mas depois acabam ignorando ou abandonando tudo que você falou “, diz.
Saber se comunicar
Kalaf diz que todo empreendedor precisa saber vender suas ideias e produtos bem. “Ele tem que ser capaz de comunicar a sua visão de negócios e valores para outros e conseguir inspirar as pessoas com quem trabalha”, explica. Essa habilidade o tornará líder para conseguir apoio para suas ideias e incentivará inovação.
Ter autocrítica
O empreendedor precisa se conhecer bem para identificar quais são os seus pontos fortes e fracos. “Caso contrário, ele pode extrapolar no otimismo, na sua vontade de achar que pode dar tudo certo e que pode fazer tudo sozinho”, afirma.
Ela explica que muitos empreendedores não conseguem perceber alguns sinais de alerta, como de que precisam de um parceiro que seja experiente em uma área que ele não domina.


Fonte: Revista Exame

Sucesso no mundo virtual exige dedicação das MPEs

Ingressar no comércio virtual não é simplesmente criar um site e esperar receber pedidos dos clientes. Para aqueles que já têm um negócio físico, é quase como abrir uma filial. Incentivos para adentrar neste meio não faltam. Existem no Brasil 8 milhões de internautas e até 2016 a utilização desta ferramenta deverá crescer 26%. Com o poder aquisitivo da classe C aumentando, o acesso à internet irá se ampliar cada vez mais.

Dos internautas atuais, 20% já fizeram sua primeira compra pela web. Só no ano passado, esta modalidade comercial faturou R$ 18,7 bilhões e a expectativa de faturamento para 2012 é de cerca de R$ 25 bilhões. E quem deve impulsionar este mercado são as startups e micro e pequenas empresas, garantiu Giancarlo Nicola Zaccaria, gerente de produtos da Universo Online (UOL). Ele foi um dos palestrantes em Londrina do Ciclo MPE, evento promovido pela Câmara e-net que orienta micro e pequenos empresários a ingressarem no comércio eletrônico.

''Cases'' como o de um pequeno sebo de livros usados do Rio Grande do Sul animam ainda mais os micro e pequenos empresários. O sebo, que faturava R$ 7 mil mensais com a loja física, hoje chega aos R$ 70 mil com as vendas on-line. Só entre 3 horas e 4 horas, uma gigante de artigos esportivos realiza mais de 100 vendas. Isso durante a semana.

Fonte: FolhaWeb

Cursos on-line para quem não tem tempo a perder

Ricardo Papa, 28 anos, diretor comercial da construtora de sua família que leva seu sobrenome, sentiu a necessidade de atualizar conhecimentos em sua área de atuação e optou por um curso de capacitação indicado pela entidade do setor. Seu escritório fica em Pinheiros, e o curso era ministrado na Avenida Paulista. Todo dia, após o trabalho, Ricardo tinha que se deslocar até a região, enfrentar trânsito e assistir a quatro horas de aulas por dia, com grande quantidade de informação, durante uma semana. “Era muito maçante”, conta. Tirar dúvidas também era difícil, pois havia cerca de 50 alunos na sala. Na hora de fazer o segundo módulo, resolveu conhecer o curso on-line. A possibilidade de assistir às aulas quando e quantas vezes quiser, seja em um intervalo do trabalho ou em casa, e junto com membros da equipe, chamou sua atenção. “O sistema dá sessenta dias para que eu possa assistir a quarenta horas de aulas e ainda posso enviar dúvidas ao professor em chat online.” Para Adriana Gomes, coordenadora do núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas, da ESPM, o ensino à distância é tendência. “A necessidade de continuar estudando é uma realidade para o profissional, em qualquer área de atuação e segmento. Cursos on-line são facilitadores, principalmente nas grandes capitais, com dificuldades de deslocamento.”
Curta duração 
O Brasil ainda é carente deste tipo de ensino, mas há muita coisa disponível, que transpõe barreiras geográficas. Em geral, são cursos de curta duração, como os oferecidos pela Faculdade Instituto de Administração (FIA) e por profissionais autônomos de diversos setores da economia, mas há também os de média duração e até MBAs e pós-graduações, oferecidos pela Fundação Getulio Vargas (FGV). De forma gratuita, há pequenos cursos e materiais de apoio, como palestras e videoaulas, oferecidos por universidades nacionais ou instituições internacionais, como as universidades de Harvard, Stanford e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Os temas são ligados a negócios, economia e administração, como gestão, estatística e cálculo e discussões sobre a crise mundial, por exemplo.“É um meio das universidades fazerem marketing dos seus cursos e atrair novos alunos”, diz Elisabete Adami, coordenadora do curso de administração da PUC. A FGV tem cursos on-line nas áreas de gestão, direito e economia desde 1995, e os gratuitos já alcançaram 13 milhões de acessos. “A educação à distância chega como resposta ao desafio de preparar gestores qualificados em qualquer parte do Brasil”, aponta o professor e diretor da FGV Online, Stavros Xanthopoylos.Em outros países, destaca iniciativas da UOC, na Espanha; London School of Economics, na Inglaterra; Universidade de Phoenix, nos EUA; e Instituto Tecnológico de Monterrey, no México.
Processo estruturado 
Na FGV , os alunos são divididos em turmas e recebem acompanhamento permanente de professor-tutor, que fica responsável pelo grupo. “Eles orientam as atividades e estimulam a participação do aluno, para que ele se sinta parte de um processo estruturado e, com isso, não se sinta ‘solto’”, explica o diretor. Nos cursos há reuniões on-line e, nos MBAs e especializações, há encontros presenciais. Adriana alerta que quem quer buscar qualificação por meio do ensino à distância precisa ter disciplina, automotivação e se dedicar. “O aluno deve ser organizado e comprometido. Ele já não precisa se deslocar, então deve arranjar tempo para encaixar o estudo na rotina diária”, aponta.

Fonte: Brasil Econômico
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