Até 2015, deverá chegar a 4 milhões o número de empreendedores
individuais no Brasil, pelas estimativas do Sebrae. Empreendedor
individual é o sujeito que trabalha sozinho ou com um único empregado,
fatura até R$ 60 mil por ano e tem CNPJ.
Se o cálculo do Sebrae estiver correto, os empreendedores individuais
(EIs) vão passar, nos próximos três anos, de 33% para 40% das menores
empresas do Brasil (as micro e pequenas empresas que pagam impostos pelo
sistema chamado Supersimples). Luiz Barretto, presidente do Sebrae,
preparou os números para o Seminário Internacional sobre Pequenos
Negócios, agendado para 18 a 20 de abril, em São Paulo. Ele acredita que
proliferação dos EIs vai exigir estratégias específicas para que o país
tenha melhor ambiente de negócios e incentive mais gente a abrir
negócio próprio.
Embora a simples formalização dos negócios seja sempre boa notícia, a
expansão dos “nanoempreendimentos” também exige atenção para algumas
tendências não necessariamente benéficas – os EIs contratam menos do que
as microempresas tradicionais e parte de seu crescimento se deve à
prática de grandes empresas convencerem antigos funcionários a se
transformar em pessoas jurídicas prestadoras de serviços. Em 2011, a
maior parte dos EIs registrados atuava em venda de roupas, acessórios e
alimentos; como cabelereiro e costureiro; no reparo de computadores e em
obras de alvenaria.
Fonte: Revista Época
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