quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Ter um hobby melhora a gestão de empresas

Ter foco na carreira, investir em seu negócio são atitudes importantes e até, corriqueiras de todos os gestores. E investir em si mesmo, também é? Sim,e muito!


Fazer o que se gosta, ter um hobby é tão importante quanto qualquer outra coisa que se faça em prol do seu negócio. Alfredo Assumpção, autor do livro "Talento - a verdadeira riqueza das nações", fala sobre a importância do hobby no vídeo abaixo:



E então,qual é o seu hobby?

Até mais!

@delfoscontabil

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Mudar é preciso


Mudar é uma atitude necessária em todos os campos da vida. Apesar de sua importância, muitos profissionais ainda apresentam resistência a este importante processo,e isso é uma das principais causas de resultados limitados conquistados por empresas que estão em processo de fusão, por exemplo.



Eduardo Carmello, diretor da Entheusiasmos, aponta 3 tipos de profissionais resistentes à mudanças. São eles:

1 - Aqueles que resistem para não perder vantagens conquistadas

Para estes profissionais, mudar significa ter mais trabalho para fazer, aumento da responsabilidade. Estes, resistem pois acreditam que a mudança é uma ameaça aos seus interesses. Para solucionar este impasse, é preciso que estas pessoas realmente sintam que podem perder tudo que conquistaram.


2- Aqueles que não entendem as razões da mudança e o que precisa ser feito

Neste caso, é preciso considerar a hipótese de que o gestor não explicou o processo com exatidão. Quando as pessoas não compreendem o processo de mudança (como será, o que acontecerá com a empresa, o que cada um deverá fazer...), elas resistem. Uma comunicação mais direta e pessoal pode mudar este quadro.

3 - Aqueles que tem medo 

O medo de não conseguir fazer o que foi designado faz com que muitas pessoas resistam a mudanças. Muitas vezes, as pessoas resistem por acreditar que não possuem as habilidades necessárias para desempenhar certas funções. Cursos e treinamentos são as melhores alternativas para conquistar estes profissionais.

Cabe aos gestores de pessoas identificar em quais destes perfis seus colaboradores se enquadram e buscar alternativas que beneficiarão todos, sem que isso afete negativamente a empresa.

Até mais!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

1º Congresso da @aje_goias

Na próxima sexta-feira (30), a AJE Goiás promove o 1º Congresso Goiano de Jovens Empreendedores, no Oliveira's Place. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site da AJE.

O intuito deste congresso é promover o relacionamento e a troca de experiências entre os participantes, além de oferecer conhecimento e difundir a cultura empreendedora em nosso estado.




















Já estão confirmados: Carlos Luciano (Presidente - Novo Mundo), Thayrone Franco (Presidente - AIESEC), Cyro Miranda (Senador da República) e Paolo Petrelli (Representante - ABStartup).


Para mais informações, entre em contato com a AJE Goiás: (62) 3941-8307.

Participe!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Pesquisa do @sebrae traz novidades sobre o empreendedor brasileiro

Um estudo do Sebrae aponta que a maioria dos empreendedores brasileiros (55,2%) são da classe C. Além disso, este estudo mostra que entre 2003 e 2011, 32 milhões de brasileiros migraram das classes D e E para a classe C.
Entre 2009 e 2012, dobrou o número de médios, micro e pequenos empreendedores cadastrados no Portal do Empreendedor Individual e do Simples Nacional.
E o quê justifica tantos resultados positivos?

Para o presidente da Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário, Luiz Barreto, o aumento da renda e do consumo são algumas das causas.

"O sonho do empreendedorismo é o de ser dono do próprio nariz. De não ter cartão de ponto, de poder estar junto com a família e isso vem junto do 'empoderamento' da classe C", afirma Renato Meirelles, diretor do Instituto Data Popular (responsável pelo estudo).

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Scrum: um jeito prático e simples de gerir seus projetos

Para quem enfrenta dificuldades em elaborar e executar projetos, há uma metodologia que pode facilitar estes processos: SCRUM. Muito popular em empresas de TI, o SCRUM pode ser usado em outras organizações e até para organizar a vida pessoal, já que ele (o SCRUM) é simples.



O primeiro passo é desmembrar o projeto em etapas e a cada semana, acompanhar o desenvolvimento, o que lhe dará uma visão melhor do que foi feito, os erros cometidos, os acertos e pontos de melhoria. Para montar sua tabela, você pode usar post-its, quadros ou ferramentas da web, como o Google Docs e o Google Agenda.



Muiitos projetos não seguem adiante pois seus idealizadores não conseguem ver o  quanto já foi feito e o quanto esse projeto cresceu. Acompanhar cada etapa de forma precisa é a principal vantagem do SCRUM. Blogueiros, militares, gestores de diversos tipos de negócios tem utilizado essa importante ferramenta. 

Para saber mais, acesse http://www.scrum.org/

Até mais!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Home Office e seus desafios

Trabalhar em casa tem seus prós e contras. A autonomia que o trabalhador adquire é uma das maiores vantagens; definir seu próprio horário, sua forma de trabalho são algumas destas vantagens. 


Mas, quem deseja trabalhar em casa, é preciso se preparar para alguns desafios. A pesquisa feita pela consultoria Regus detectou as maiores dificuldades dos home officers brasileiros. Contratempos com filhos e familiares lidera a lista (64%), seguido por problemas relacionados a má postura (32%).


Alguns especialistas afirmam que a melhor alternativa é criar um ambiente profissional próximo a sua residência. "A pesquisa revela que um ambiente profissional próximo de casa é melhor do que trabalhar em casa. Só assim é possível evitar o desgaste com a família, além de afetar a concentração e a produtividade", afirma Guilherme Ribeiro, diretor geral da Regus no Brasil.


Até mais!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O profissional dos sonhos x o profissional da realidade

O que você quer ser quando crescer? Médico. Professor. Veterinário. Engenheiro. Todos os dias, muitas crianças respondem esta pergunta. E você, se tornou o profissional que sonhou quando criança?



O LinkedIN (rede social que reúne profissionais de todos os segmentos), realizou um estudo em 17 países - entre eles, o Brasil - para descobrir quais as profissões dos sonhos mais populares na infância.

30,3 % dos entrevistados afirmaram que trabalham na profissão sonhada na infância. 43,5 % se interessaram por outras áreas com o passar do tempo. A maioria dos usuários entrevistados (70%) citou o "prazer no trabalho" como a característica mais importante da profissão, seguido pela "oportunidade de ajudar os outros" (8%) e "salário" (6%).

E você, se tornou o profissional que sempre sonhou?

Até mais!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Trabalho, sim. Stress, não!

O Brasil é o segundo país do mundo com o maior nível de stress. Médicos, professores e demais profissionais que lidam com grandes públicos são os mais atingidos pelo stress.

Ao contrário do que muitos acreditam, não há períodos exatos para que alguém apresente sintomas de stress e isso, compromete o desenvolvimento das habilidades interpessoais e o desempenho de quem sofre desse mal.



É possível combatê-lo com atitudes simples. Vejam algumas:

1- Aceite o inevitável

Há um dito popular que afirma "o que não tem remédio, remediado está". 
Então, reconheça quando não há mais o que ser feito e principalmente, reconheça os seus limites. Isso ajudará a dominar os aspectos emocionais.

2 - Simpatia com os colegas

Cumprimente, sorria, ofereça ajuda, faça amigos. O foco excessivo no trabalho leva a uma situação de stress e isolamento. Tenha entusiasmo para trabalhar. 

3 - Responsabilidades: uma de cada vez

Termine uma atividade antes de começar outra. Isso evitará desorganização muito comum quando há vontade de se fazer tudo...ao mesmo tempo.

4 - Anote 

Tenha sempre uma agenda para marcar compromissos e outras atividades. Anotar informações importantes e ter onde consultá-las posteriormente, ajuda  na organização e isso, facilita o desenvolvimento de qualquer atividade.

Até mais!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Meritocracia para motivar seus colaboradores

Estimular os colaboradores a desempenhar suas funções de forma cada vez mais assertiva e produtiva é algo fundamental na gestão de todo e qualquer negócio. Um dos métodos que têm ganhado mais adeptos é a meritocracia, que remunera financeiramente os colaboradores baseada na análise de desempenho e tem como princípio dividir o lucro com as pessoas.


Apesar de ser um modelo novo de gestão no Brasil, empresas como Ambev e Sonyena Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) já adotaram esse novo meio de incentivar seus colaboradores. Especialistas garantem que a meritocracia pode ser aplicada em todas as empresas, independente do porte. O consultor da Gemte Consulting, Josué Bressane Júnior, é especialista no assunto e já implantou esse modelo em empresas de diversos ramos, como escolas e escritórios de advocacia.  “O executivo precisa acreditar que isso vai gerar mais valor para a companhia”, ressalta Bressane.

Até mais!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Um Ministério para micro e pequenas empresas

O projeto de lei 865/2011, que prevê a criação do Ministério da Micro e Pequena Empresa, já está no calendário da Câmara dos Deputados e deverá ser votado na próxima semana. A expectativa da base governista é de que esta pasta seja criada até dezembro.


O Ministério da Micro e Pequena Empresa terá como principal tarefa ajudar o setor a participar da pauta de exportação brasileira, contribuindo com a balança comercial.Entre os nomes cotados para assumir esse Ministério, estão Gilberto Kassab (PSD) e a empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza.

O presidente da Frente Parlamentar da Pequena e Média Empresa, Pedro Eugênio (PT-PE), afirmou que há um entendimento da bancada do PT de que é importante a criação desse ministério. "O novo ministério pode colaborar também na coordenação com outros ministérios para financiamento, capacitação tecnologia e gerencial", afirma Eugênio.

Além disso, o novo ministério pode colaborar na coordenação de financiamentos e capacitação em parceria com outros ministérios.

Até mais!

@delfoscontabil

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Sites e ferramentas para planejamento de finanças

Todo negócio necessita de um bom planejamento de contas; é algo essencial para toda e qualquer gestão planejar e controlar compras, pagamentos, investimentos, entre outros. Há diversos sites que podem contribuir (e muito!) com esse planejamento.

Veja alguns:


Possui 3 plataformas: pessoal, paga e empresarial; esta última tem o valor de R$ 29,90 por mês. Excelente em gerenciamento financeiro, o Organizze possui aplicativos para dispositivos móveis. 



Com simuladores de empréstimo e cartão de crédito, o BankFácil é totalmente gratuito. Além disso, com ele é possível comparar planos de seguros e fazer resumos patrimoniais.



3- Minhas Economias

Assim como o BankFácil, esse site também é gratuito e com aplicativo para dispositivos móveis. Para quem tem planilhas no Excel, uma novidade importante: o Minhas Economias permite importação de arquivos deste programa. Sua principal ferramenta é o gerenciamento financeiro.


Ao planejamento, gestores!

Até mais!


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Social commerce: mercado de grandes oportunidades

O social commerce é um mercado que nasce com ótimas expectativas. A Booz & Company afirma que em 2015, o social commerce movimentará US$ 30 bilhões no mundo. Para o professor Felipe Wasserman, do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM, quem está criando plataformas e aplicativos, pode explorar este mercado nascente. E isso é um fator extremamente positivo.



E o que é social commerce?

É a integração do e-commerce com as mídias sociais. Atualmente, as principais mídias sociais, como o Facebook, oferecem recursos para que seus usuários criem suas lojas virtuais. Segundo o site Ecommercenews.com.br, uma das vantagens do Social Commerce é a facilidade em criar ambientes favoráveis para que compradores e clientes compartilhem informações positivas e recomendem os produtos e serviços entre seus contatos sociais.

Para saber mais sobre o assunto, clique aqui.

Até mais!

@delfoscontabil

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sebrae traça perfil do empreendedor brasileiro

O setor de Atendimento Coletivo e Indústria do Sebrae organizou um estudo em setembro para analisar o perfil das micro e pequenas empresas, dentre outras coisas. O resultado deste estudo traz boas notícias para o setor, sobretudo para o industrial. 



No Brasil, existem aproximadamente 6,8 milhões de pequenos negócios cadastrados no Simples Nacional. Destes, 1,3 milhão são negócios industriais, representando 19,5 % no cenário empresarial brasileiro. Ainda segundo este estudo, 6.552 consultorias prestadas pelo Sebrae em 2011 foram para empresários dos setores de metal mecânica e couro e calçados. 

Clique aqui e saiba mais sobre o empreendedorismo no Brasil.

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Neste mês, o Sebrae completa 40 anos e para comemorar, lançou a campanha "O negócio é acreditar". Visite o site e conheça histórias interessantes de quem acreditou que poderia ser mais. 

#Onegocioéacreditar

Até mais!

@delfoscontabil

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Boas novas para as PME's

O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação disponibilizará R$ 1,2 bilhão para o financiamento de projetos de inovação de pequenas e médias empresas. Parte do plano TI Maior, o MCTI quer estimular o desenvolvimento de software no Brasil. Existe uma demanda cada vez maior dos empresários por tecnologia. Temos de levar a ciência e tecnologia para todas os setores produtivos do país”, afirma o ministro Marco Antônio Raupp.


Para as start-ups, uma novidade: o MCTI publicou portaria no Diário Oficial da União, que institui o programa "Start-Up Brasil".  Este programa visa incentivar empresas iniciantes de produção de software e serviços de tecnologia da informação, além de fortalecer os setores científico, tecnológico e econômico.

Fonte: Fenacon

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O que é startup?


Nos últimos tempos, o termo startup está presente nos principais encontros de gestores do país. Mas afinal, o que é startup? São empresas de pequena dimensão, resultantes (ou não) de iniciativas de grupos empresariais. Podem ser projetos empresariais ou empresas que ainda não comercializam seus produtos ou serviços, mas já estão finalizando seu processo de instalação. 


O maior diferencial das startups é o potencial de crescimento que elas possuem. Tal potencial tem atraído a atenção de bancos e investidores estrangeiros. Além disso, a ligação que muitas start ups possuem com as universidades, as tornam mais dinâmicas e inovadoras. 

Para quem deseja saber mais sobre o assunto, inscreva-se no Circuito Startup que acontecerá amanhã em Goiânia. O encontro será no Bolshoi Pub, a partir de 19 horas. A inscrição custa R$ 15,00.
Participe!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Pausa para um cafezinho

Estimular a produtividade dos colaboradores é algo importante e extremamente necessário. Várias são as metodologias adotadas; a mais comum é pressioná-los a desempenhar suas funções cada vez mais ágil e produzir em maior quantidade; tais ações resultam quase sempre em colaboradores desanimados e com algum desajuste emocional. Ao invés disso, que tal um cafezinho?


Para o presidente da Sociometric Solutions, Ben Waber, criar áreas de descanso bem planejadas contribuem com o aumento da produtividade dos colaboradores."Em geral, quando observamos o que faz com que as pessoas sejam felizes e eficazes no trabalho, vê-se que é poder passar tempo com um grupo de pessoas próximas. “Você precisa estruturar o trabalho de modo que as pessoas tenham essas oportunidades”, disse Waber. 

Os intervalos sociais são importantes para o bem-estar do colaborador pois, melhoram sua moral e o estimulam a colaborar cada vez mais. E isso influencia diretamente no bem-estar da empresa.

Que tal uma pausa para um cafezinho e começar a semana com ideias novas?

Até mais!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Fatores importantes para o crescimento

Ver sua empresa crescer é um dos principais objetivos dos empresários. Diante das oscilações da economia, o quê é preciso fazer para alcançar este objetivo? Para o professor Luis Lobão, da Fundação Dom Cabral, é preciso fazer a empresa crescer de forma sustentada e sustentável. Só empresas excepcionais conseguem pensar seu crescimento antes que ele seja necessário”, afirma Lobão.



Lobão afirma também que para garantir o crescimento das empresas é preciso estar preparado para agir em situações críticas e principalmente, ter capacidade para enxergar as mudanças antes que elas se tornem óbvias demais. Há três fatores que não podem ser esquecidos:

1- Planejamento

Antes de mais nada, é preciso concentração em um plano, definir missões, valores, comportamentos e atitudes. "Ter um plano não significa engessar a empresa, mas ter um alinhamento com todos", cita Lobão. O professor recomenda também uma análise dos ambientes interno e externo, pensar em meios para melhorar a produtividade e estruturar o crescimento.

2- Passo-a-passo

Avaliar os colaboradores, os processos estabelecidos e o projeto financeiro são os primeiros passos rumo ao crescimento. Estabelecer um bom modelo de governança é um passo importante nesse processo. "Muitas pequenas empresas ainda não pensam nisso, mas, para ter acesso a capital e investidores, precisa apresentar um bom modelo de governança”, ressalta o professor.

3- Cuidados

Para garantir o crescimento de qualquer empresa, os gestores precisam tomar alguns cuidados importantes. O desvio de foco e a arrogância são os maiores vilões. “O inimigo está dentro das organizações. O primeiro fator de perda de crescimento é arrogância. Antes do resultado financeiro, a diferenciação, os talentos e a relevância no mercado vão se perdendo”, afirma.

E então, prontos para crescer?

Até mais!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Brasileiro amplia o consumo de serviços


Com o crescimento da renda e a ascensão da classe C, o consumo do brasileiro diversificou-se, o que permitiu a ampliação do acesso a serviços como restaurantes, hotéis, viagens, cursos e reparação de veículos e artigos de informática -comprados na esteira do crédito farto.
Três ramos de serviços se beneficiaram especialmente desse cenário: os prestados às famílias (alimentação, cultura, hotelaria, cursos privados e outros), as atividades imobiliárias (compra, venda e locação) e a reparação e a manutenção (consertos).
O faturamento dessas atividades cresceu 44,9%, 59,8% e 63%, respectivamente, no acumulado 2007-2010, segundo a Pesquisa Anual de Serviços (Pas) do IBGE. Os percentuais superaram a expansão média, de 31,6%.
Os fatores "decisivos" para a inclusão de novas classes no consumo de serviços foram o aumento da renda, do emprego formal e do crédito, segundo Ana Carla Magni, economista do IBGE.
"Nos últimos anos, o brasileiro passou a comer mais fora de casa, ir mais vezes ao cabeleireiro e frequentar curso de inglês. Essa nova dinâmica se refletiu no faturamento das empresas."
Com o consumo em alta, o faturamento do setor de serviços cresceu, em média, 8% ao ano de 2007 a 2010, acima do PIB no período. Mesmo na crise de 2009, houve expansão: 6,4%; em 2010, a cifra subiu para 11%.
Segundo Gilberto Braga, professor do Ibmec, a renda mais elevada e a "inclusão social" levaram as famílias a saírem de casa para consumir serviços, como ir ao cinema.
Já o crédito, diz, dinamizou os mercados de imóveis e veículos, ampliando o acesso aos serviços relacionados a esses setores.
Esses fatores foram mais marcantes no Nordeste, onde os reajustes do salário mínimo e as transferências de renda têm peso maior e alavancaram mais o consumo.
Na região, o faturamento dos serviços subiu 36,1% no acumulado de 2007 a 2010, acima da média nacional.
Para Braga, a continuidade do aumento do mínimo acima da inflação, do crescimento do emprego e do crédito resultaram em novas expansões dos serviços em 2011 e 2012. "Houve uma mudança de hábito importante nesses últimos anos, que não acabou. Em todos os países onde a renda cresce, aumenta o consumo de serviços. É um processo histórico."
Um sinal dessa transformação é o crescimento da receita de alimentação (50,4%), a maior dentre o grupo de serviços destinados às famílias.
Composto por firmas de pequeno porte e muito pulverizado, o grupo de serviços destinados às famílias liderava em número de empresas e era o segundo a mais empregar, mas representava apenas 9,9% do faturamento total.
SALÁRIOS
A demanda aquecida e a restrição de mão de obra obrigaram as prestadoras a pagar melhores salários para atrair e reter profissionais. O aumento acumulado de 2007 a 2010 foi de 38%.
Os maiores reajustes vieram de serviços de reparação e serviços de informação (telecomunicações e informática) -de 45%. Ambos sofrem mais com a falta de mão de obra.
Os serviços pagavam, porém, salários relativamente baixos -de 2,4 salários mínimos na média de 2010. As maiores remunerações eram de serviços de informação (5,8 salários).
O ramo, que vive de inovação e de lançamentos de novos serviços, teve, porém, um desempenho mais fraco em faturamento por conta da forte concorrência entre as empresas. Sua receita subiu 21,8% no acumulado de 2007 a 2010, abaixo da média do total dos serviços.

Fonte: Folha de S.Paulo 

Executivos apostam na vaidade para melhorar a imagem e a carreira


A política de incentivos e benefícios para retenção de talentos executivos chegou aos tratamentos estéticos.
Cada vez mais empresas oferecem esse tipo de cobertura. É uma maneira de unir o útil ao agradável: executivos, principalmente de alto escalão, costumam refletir a imagem da empresa que representam, principalmente em negociações.
A Care Plus é uma operadora de planos de saúde que oferece,nas modalidades empresariais, duas cláusulas específicas que podem ser contratadas de maneira adicional: uma referente a cirurgias plásticas (exceto próteses) e outra de dermatologia estética, que cobre peeling, cirurgia de acne, carboxiterapia e fototerapia.
"São coberturas que não estão incluídas em planos tradicionais", diz Eduardo Pereira, gerente comercial.
Caso o plano inclua cirurgias estéticas, o executivo pode utilizar uma verba limite de até R$ 12 mil por ano. No caso de tratamentos para a pele, a verba varia de R$ 2,5 mil a R$ 3,6 mil por ano.
"Estes planos geralmente são contratados por grandes empresas da área de serviços, e destinados a diretores, vice-presidentes e presidentes", explica Pereira.
A Omint é outra operadora que oferece planos com cobertura para cirurgias plásticas.
O benefício une o útil ao agradável. Uma boa imagem tem um efeito positivo no ambiente corporativo, principalmente quando ela está intimamente relacionada com o negócio da empresa.
E é mais fácil buscar soluções quando a própria empresa incentiva este processo.
É o caso de Elisabete Leite, 29 anos, consultora de campo da Sorridents, rede de clínicas odontológicas. Trabalhando há cinco anos na área, resolveu encarar um tratamento dentário, com duração de dois anos, para corrigir seu problema de mordida cruzada, que desalinhou seus dentes, e que foi parcialmente custeado pela própria empresa.
A consultora ficou incomodada com a observação do problema por dentistas com os quais lidava. "Trabalho na franqueadora, e tenho que ser referência. Quando decidi fazer o tratamento, os dentistas repararam, e me disseram que, além do sorriso, minha dicção e fala também mudariam", diz a consultora.
Novidades
Para quem quer melhorar a aparência, não faltam opções de tratamentos estéticos em grandes centros urbanos como São Paulo. Ruth Inamura, esteticista chefe da Amarynthe, cita novidades, como a oxigenoterapia, que potencializa o tratamento da pele, e melhora sua tonalidade, bem como atenua olheiras.
"Executivas geralmente buscam tratamentos de rejuvenescimento, para melhorar a firmeza e textura da pele, também buscados por homens, bem como os que reduzem gorduras localizadas, como drenagem linfática e massagens modeladoras", diz a esteticista.
Os tratamentos para a pele são feitos em cinco a dez sessões, semanais ou quinzenais. Após o período, é necessário fazer uma limpeza ou hidratação mensal, e repetir o tratamento depois de seis meses.
"Eles sempre devem ter caráter preventivo. É muito mais fácil obter efeitos melhores quando os tratamentos começam a ser feitos em clientes mais jovens", afirma.
Para quem não gosta de procedimentos invasivos, o Elements, do Hotel Tivoli Moffarej, prioriza o toque e o ritual de relaxamento à tecnologia.
"Oferecemos esfoliações facial e corporal com massagens que duram até três horas", diz Larissa Tiemi, supervisora de operações do spa.
Os preços dos tratamentos variam de R$ 350 a R$ 450, em média, por sessão. Mas pacotes completos podem custar até R$ 1,8 mil.

Fonte: Brasil Economico

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sem reduzir tributos, pode-se reduzir custos

Finalmente ouvimos boas notícias que vão no caminho certo para o desenvolvimento do Brasil: desonerações tributárias e um choque de gestão na infraestrutura!
Todos reclamam da alta carga tributária e esquecem-se de que ela decorre da necessidade de arrecadar para fazer frente ao custo do Estado. Ninguém quer reduzir despesas, mas todos querem reduzir tributos, ou seja, reduzir receitas. Daí porque muito se fala em reforma tributária e ela nunca sai.
É preciso saber o que significa reforma tributária: para o contribuinte é simplificação e desoneração, para o Estado, é aumento de arrecadação. Com esse conflito de interesses não se chega a lugar algum. Antes de falarmos em reforma tributária, portanto, é preciso repensar que Estado queremos, de que tamanho, prestando que serviços e quem pagará a conta.
Não existe fórmula mágica: não se pode reduzir receita sem cortar despesas. Uma alternativa salutar é aumentar a arrecadação por meio do crescimento e desenvolvimento econômico do país e geração de mais emprego, tudo acompanhado de uma gestão eficiente.
Apesar de a carga tributária ser alta para quem paga ela é insuficiente para que o Estado preste os serviços de qualidade necessários à população. Segundo publicação em 2010 da OCDE1, se compararmos a carga tributária de 29,77% dos países do G-7, que têm um PIB por habitante de U$ 39,67, com a do Brasil de 33,56%  e um PIB por habitante de U$ 3,79, constata-se que o Brasil precisaria arrecadar três vezes mais ou ser três vezes mais eficiente para dar o retorno social que a população necessita, isto é, a carga tributária precisaria aumentar.
Precisa-se, portanto, de um choque de gestão que deve iniciar por implementar uma alternativa mais rápida e que trará reflexos positivos para a economia: a redução da burocracia!
Esse é um custo adicional para as pessoas e empresas que não é só fiscal, mas decorre do excesso e complexidade de normas e regulações, exigências de papéis e procedimentos, muitas vezes repetidos em vários órgãos, que resultam em perda de tempo e dinheiro para todos, inclusive para o Estado, além de contribuir para onerar e aumentar a insatisfação geral dos que são obrigados a cumprir esse cipoal de exigências.
É preciso controlar e combater de forma acirrada a sonegação, as fraudes, os desvios e as corrupções, mas esse controle não pode alimentar a burocracia e produzir o efeito inverso de estimular tais desvios e aumentar o gasto da sociedade.
Segundo estudo do Banco Mundial (Doing Business - 2012), entre 183 países pesquisados, o Brasil ocupa posição baixa no ranking1.É incrível que dos 183 países pesquisados, nosso país, como a 6ª economia do mundo, esteja classificado entre os países menos desenvolvidos com relação à facilidade de fazer negócios (126ª); abrir empresas (120ª); obtenção de licenças e alvarás para construir (127ª); registro de propriedades (114ª) e fechamento de empresas, cuja nomenclatura atual é resolução de insolvência, (136ª).
Para abrir uma empresa, no Brasil, gastam-se cerca de 120 dias e são necessários mais de 18 procedimentos realizados em 12 órgãos, enquanto no Canadá levam-se, apenas, três dias. Se abrir é difícil, fechar é muito pior: levam-se meses ou até mesmo anos. Tudo isso tem reflexos negativos sobre a economia, especialmente considerando que as empresas gastam, em média, 2,6 mil horas para cumprir com todas as exigências burocráticas dos diversos órgãos federais, estaduais e municipais.1
Não se pode negar que existem boas iniciativas que tentam reduzir procedimentos e entraves: cite-se a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa de cuja concepção e elaboração participamos junto com a equipe do Sebrae (2002/2003) e que mostrou seu resultado ao conseguir a formalização de, aproximadamente, 6 milhões pequenas e micro empresas, a criação do MEI (microempreendedores individuais), que formalizou mais de 2,8 milhões de microempreendedores e a implantação da REDESIM.1
No aspecto da desburocratização fiscal, o Brasil, com a Receita Federal do Brasil e a Procuradoria da Fazenda Nacional, tem grandes avanços tecnológicos: 95% das pessoas físicas transmitem as declarações via internet, e em relação às pessoas jurídicas o percentual chega a 100%, tudo levando à agilidade da cobrança de débitos tributários.  Infelizmente ainda não se pode dizer o mesmo relativamente ao prazo em que são efetuadas as restituições devidas aos contribuintes. Mas, essa modernidade ainda não chegou a todos os órgãos públicos.
Cada vez mais, são repassadas obrigações para os contribuintes, que eram de responsabilidade das fazendas públicas, o que lhes onera ainda mais, pois além da carga tributária, há o custo do controle. Precisa-se reduzir o excesso de informações, certidões, licenças, alvarás e declarações que têm que ser apresentadas aos órgãos da União, dos Estados e dos Municípios. Já é tempo de se criar um só número de inscrição, seja para pessoas físicas ou pessoas jurídicas, e que este sirva para fins societários, comerciais, entre outros. Os recolhimentos dos tributos poderiam ser feitos por meio de um único documento, e a repartição dos recursos caberia ao Estado, aliviando assim as empresas para que pudessem gerar, produzir e arrecadar mais, contribuindo também para a satisfação geral. São várias exigências que têm de ser cumpridas pelo mesmo contribuinte.
Faz-se urgente a implementação de um plano de desburocratização para facilitar, agilizar e simplificar (o projeto FAS?) a vida de todos, especialmente daqueles de mais baixa renda, que, proporcionalmente, pagam mais tributos indiretos e são os que mais sofrem recebendo serviços de baixa qualidade, duplamente castigados. Para esses o ônus é muito maior. Quem ganha até dois salários mínimos paga o dobro (13,13%) dos tributos indiretos daqueles que ganham acima de 30 salários mínimos (6,94%).1
O grande nó da burocracia precisa ser desatado e resultar em simplificação e redução de custos, com ganhos para a economia, o emprego e o desenvolvimento do país e... sem reduzir tributos pode-se reduzir custos e aumentar os lucros. Com isso ganham todos.

Fonte: Conjur.com.br

Aumentam ações de incentivo para pequenas aderirem à inovação


Na segunda quinzena de setembro entrou em campo em São Paulo — maior concentração de micro e pequenas empresas (MPE) no país — a primeira turma de bolsistas do programa Agentes Locais de Inovação (Ali), uma das mais ousadas iniciativas da parceria Sebrae/CNPq no incentivo às MPE para aderirem aos programas de inovação. Esta primeira turma de 60 agentes do programa em São Paulo é constituída por profissionais de 15 áreas distintas, com formação superior. O projeto terá um total de 450 participantes no estado e será implantado em três ciclos. Outros 390 bolsistas já estão em fase de capacitação. Eles vão promover ações de inovação nas empresas aproximando-as de institutos de pesquisas, centros tecnológicos e universidades, com o propósito de promover a melhoria da competitividade. “Em campo, eles coletarão dados para avaliar o grau de competitividade e inovação de cada empresa e, junto com o empresário, vão elaborar um plano de inovação, validado por um técnico do Sebrae”, explica Sérgio Ricardo, coordenador do Ali no estado. Estes 450 Alis de São Paulo praticamente dobram o número de agentes com que o programa conta até agora no país. Até maio último, eram cerca de 500 e acompanharam mais de 14 mil empresas. A meta ao dobrar o quadro é levar orientações sobre inovação a 25 mil negócios, sendo 14 mil só no estado.
Ao Ali nacional, em parte pode ser atribuído o fato das MPE estarem sobrevivendo mais. Em 2011, segundo o Indicador Serasa de Falências e Recuperações, o número de pedidos de falência de MPE foi menor que nos dois anos anteriores. Foram 1.143 em 2011; 1.233 em 2010; e 1.512 em 2009. “Os dados da Serasa coincidem com os do Sebrae, o que mostra o aumento da taxa de sobrevivência das MPE. A cada 100 negócios, 73 sobrevivem nos dois primeiros anos, considerados os mais críticos”, afirma o presidente do Sebrae nacional, Luiz Barretto. O fato é que nos últimos 10 anos, as MPEs adquiriram grande relevância nas políticas públicas de desenvolvimento econômico implementadas no país. Segundo o superintendente regional do Sebrae-SP , Bruno Caetano, um levantamento recente realizado pela entidade mostra que no Brasil há 6,5 milhões de MPEs que faturam até R$ 3,6 milhões por ano. Na última década um bom contingente delas aderiu aos programas de inovação definidos tecnicamente pela adoção de um novo método produtivo; o lançamento de um produto ou serviço; e o acesso a novos mercados. A inovação, destacam os especialistas, foi um dos fatores decisivos para as MPE converterem-se numa importante alavanca para a elevação dos níveis de emprego e renda no país. De acordo com o Dieese, elas respondem por mais da metade do total de empregos formais gerados no Brasil e correspondem a mais de 90% das empresas brasileiras.
Mas, apesar da adesão crescente, a última pesquisa do Sebrae indica que 54% das 6,5 milhões de MPEs são consideradas “não inovadoras” - ou seja, não adotaram a nenhum dos três requisitos básicos de inovação. Do contingente de 46% de empresas que aderiram, 25% adotaram novos processos de produção; 24% um novo produto ou serviço; e 17% conquistaram um novo mercado. Ainda há dificuldades reais que contribuem para que mais da metade das MPEs constituídas no país ainda esteja fora de qualquer programa de inovação. Uma delas, é a ideia persistente entre os pequenos empresários de que inovação está restrita às empresas de grande porte ou àquelas de base tecnológica.
¦ REFORÇO
O total de participantes do projeto Ali em São Paulo será de
450
¦ META
Número de empresas que vão receber orientação deve ser de
25 mil
¦ REALIZADO
Número de empresas que já receberam orientação
14 mil

Fonte: Brasil Econômico 
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