A qualidade tem um custo. Mas sua ausência pode ter um custo
ainda maior para qualquer tipo de negócio, principalmente para as
empresas de pequeno porte. Preço e qualidade são premissas básicas para
os clientes.
Para nós, prestadores de serviço, o processo de trabalho precisa ser o
melhor possível do começo ao fim, com todos os envolvidos, assim como
sempre entregar um pouco a mais do que foi acordado com o cliente, na
prestação de serviço e no atendimento. Isso é o que conquista, satisfaz e
fideliza o cliente e este é um dos grandes desafios dos empreendedores.
Quando se lida com inovação e criação de produtos diferenciados e
personalizados, fora de uma linha de produção pré-determinada, a
qualidade torna-se ainda mais vulnerável se não houver um olhar crítico e
atento a cada etapa do processo.
Não se trata apenas da excelência do produto, mas também de outras
etapas da demanda, como, por exemplo, uma alteração solicitada pelo
cliente em cima da hora, que pode causar transtornos caso não exista
alguém que entenda, “defenda” e negocie os interesses das duas pontas:
cliente e fornecedor. E, neste caso, uma das principais negociações é o
prazo. Prevenir é sempre mais econômico e mais viável que corrigir.
É comum acreditar que qualidade sempre está ligada somente às grandes
marcas e às grandes empresas. Isto, no entanto, é hoje uma realidade
ultrapassada. Felizmente!
Não importa o porte da empresa. O investimento em gestão de qualidade
traz oportunidades valiosas de aprendizagem, crescimento e
desenvolvimento para todas as partes envolvidas nos negócios.
O gestor de qualidade é como um maestro orquestrando funcionários,
clientes e fornecedores, trazendo harmonia para o processo de prestação
de serviço por meio da observação minuciosa do fluxo de trabalho e dos
resultados obtidos.
Este profissional deve estar um passo à frente da equipe e sempre
atento ao que acontece à sua volta, pensando em novos caminhos,
apontando soluções e utilizando recursos estratégicos e visionários.
Isso propicia uma melhoria contínua do serviço oferecido e do
comportamento da empresa, tendo como focos o crescimento e a
diferenciação desta no mercado.
Sua função vai além das funções de um ouvidor: com base nas críticas e
sugestões dos clientes, cabe a ele sugerir alternativas e ações de
melhorias internas que influenciem positivamente a qualidade final do
produto, o respeito aos prazos de entrega e o engajamento e realização
da equipe.
Os ganhos não são apenas do ponto de vista empresarial. Os
funcionários tornam-se mais comprometidos e satisfeitos sob o comando de
um gestor que possa conduzí-los com liderança, atenção e estímulo. Os
fornecedores e os clientes também ficam mais confiantes e engajados, por
terem uma voz que os representa em suas mais variadas necessidades.
Qualidade não é apenas ter um ótimo produto final. Inclui também um
bom atendimento ao cliente e, do ponto de vista do serviço em si, um
espaço para os funcionários e fornecedores manifestarem suas opiniões.
A excelência na prestação de serviço, seja numa agência de pequeno ou
médio porte, seja numa grande empresa, gera um vínculo forte e
praticamente indissolúvel. Nas pequenas empresas, ela ainda cria um
valor adicional, ou seja, um relacionamento baseado na confiança,
patrimônio imensurável para qualquer negócio.
Fonte: Jornal Contábil
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