Três anos depois de colocadas em prática, as regras fiscais e tributárias brasileiras que preveem registrar eletronicamente toda a movimentação das companhias (leia mais abaixo) já trazem mudanças e novas possibilidades à gestão empresarial. Além permitir mais transparência e facilidade de fiscalização, a expansão do uso desses recursos também para empresas de médio e pequeno portes tem permitido aos empreendedores adotar com mais facilidade os instrumentos tributários para tomar decisões sobre suas estratégias de investimentos ou venda de produtos.
Por exemplo: passa-se a ter mais controle sobre créditos tributários e, a partir deles, comparar as vantagens da situação fiscal da companhia entre um estado e outro para definir a instalação de unidades nos locais onde esses valores forem mais altos. Outro ponto é que também se torna mais fácil comparar alíquotas e inserir produtos em melhores categorias de cobrança de impostos. “Informações que antes ficavam dispersas, agora podem ser comparadas e utilizadas com mais eficiência, pois todos esses cálculos se tornaram mais simples”, diz Cláudio Coli, diretor presidente da Tax & Accounting Thomson Reuters Brasil. “Internamente, a área fiscal sempre foi vista como um mal necessário, só que agora as empresas passaram a olhar para essa questão sob o aspecto estratégico”.
Aproveitando essa possibilidade, a própria Tax & Accounting lançou recentemente no Brasil produtos para facilitar a realização desses processos nas empresas. Segundo Cláudio Coli, os novos produtos visam atender à demanda de um mercado fortemente concorrencial, num cenário fiscal complexo, que exige atualização constante e rígidos controles. “A Receita Federal brasileira é referência mundial. Até mesmo pela complexidade do nosso sistema tributário, fomos obrigados a desenvolver esse nível de excelência no Brasil”, afirma Coli. A grande vantagem é que, ao mesmo tempo em que o Fisco desenvolve mais instrumentos para coibir a corrupção, isso também permite às empresas aproveitar vantagens competitivas. “Esse cenário traz um ambiente mais justo, pois reduz a informalidade”. ¦ Cláudia Bredarioli
Norma quebra um paradigma
Guarda dos dados fiscais passa a ser responsabilidade de bancos de dados, não só das empresas
Além das possibilidades de inovação na área de gestão, o amadurecimento do processo de utilização dos meios eletrônicos para controle fiscal pelas empresas aponta, segundo Cláudio Coli, a quebra de um grande paradigma no âmbito corporativo. “Hoje as empresas já sabem que seus dados não estão mais guardados ‘em casa’, mas disponíveis em um banco de dados”, diz o executivo. Todos esses processos são fruto de novas regras que passaram a ser adotadas no Brasil desde 2009. Essas normas, que compõem o Sped, são formadas por três sistemas que trabalham em conjunto para a Receita Federal e para as secretarias estaduais de fazenda: o Sped Contábil, que transforma os livros Diário e Razão em arquivos eletrônicos que passam a ser recebidos também pela Receita, além de serem autenticados pelos órgãos de registro civil; o Sped Fiscal, que receberá em um servidor central as informações de faturamento lançadas nos softwares fiscais das empresas, já apurando os impostos federais e estaduais devidos; e a Nota Fiscal Eletrônica, fechando o ciclo, que permitirá aos fiscos da União e dos estados centralizar todas as movimentações dos contribuintes e evitar a sonegação.
O Sped Fiscal é um conjunto de escrituração de documentos fiscais, apuração de alguns impostos e outras informações de interesse dos fiscos das unidades federativas e da Receita Federal do Brasil. Na legislação, Sped Fiscal é nomeado Escrituração Fiscal Digital (EFD). Quem não cumpre a legislação, deixando de entregar as informações, está sujeito a multa no valor de R$ 5 mil. ¦ C.B.
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Fonte: Brasil Econômico |
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Mais vantagens no uso de recursos fiscais
Programa de Microcrédito do MTE cresce 62,57% em 2012
O Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) teve um crescimento de 62,57% no volume total de crédito concedido no segundo trimestre de 2012, em comparação ao mesmo período do ano anterior. No total, foram injetados na economia R$ 1,4 bilhão no período. Foram realizadas 848.184 operações, com 872.753 clientes atendidos.
Os trabalhadores informais foram os maiores beneficiados pelo Programa, com 845.300 empréstimos, representando 93,06% do total. As mulheres representam 64,65% do público do programa. Os comerciantes, com 87,20% do valor total, formam a maior clientela. Em 89,25% dos casos, os recursos foram destinados para capital de giro.
O Ceará foi o estado com maior volume de recursos na carteira de microcrédito, com R$ 342 milhões concedidos, seguido pelo Maranhão, com R$ 173 milhões. O maior volume de recursos está concentrado nos Bancos de Desenvolvimento (instituições financeiras habilitadas para operar o Programa), com 1,3 bilhão, representando 64,70% do total.
Segundo a coordenadora-geral de Emprego e Renda, Lucilene Estevam Santana, o microempreendedor vem recebendo maior apoio do governo nos últimos anos. Ela explicou que a maior quantidade de operações se concentra na Região Nordeste porque as instituições encontram facilidade na disponibilização dos recursos através das garantias, como o Aval Solidário, que é simplesmente a reunião de um grupo de pessoas com pequenos negócios e necessidade de crédito e que, ao mesmo tempo, sejam amigas, vizinhas e confiem umas nas outras, para satisfazer, solidariamente, a obrigação de um devedor, caso ele não o faça.
Desde 2005, ano de criação do Programa, mais de 11,3 milhões de operações de microcrédito foram realizadas, representando a concessão de um volume de crédito acima de R$ 15,7 bilhões.
Está previsto, até o fim de 2012, lançamento de novo edital do Programa de Microcrédito para custeio das operações de crédito. “Com este edital, as instituições ganhadoras terão o recurso como um incentivo para trabalharem com o microcrédito e conseqüentemente realizar a política pública atendendo o trabalhador marginalizado, afirma a coordenadora.
PNMPO - O objetivo do PNMPO é gerar trabalho e renda, permitindo que pessoas que não são atendidas pelo sistema financeiro tradicional tenham acesso a crédito. O público alvo abrange empreendedores populares, formais e informais, de atividades produtivas de pequeno porte com faturamento anual de até R$ 120 mil.
Outro grande diferencial do PNMPO é que o banco vai até o cliente, por meio do agente de crédito. Após realizar seu cadastro de solicitação de crédito em uma Instituição de Microcrédito Produtivo Orientado (IMPO), o microempreendedor passa a ser acompanhado pelo agente de crédito. O teto de empréstimo é de R$ 15 mil reais por empreendedor. O valor e as condições do crédito são definidos pelo agente após a avaliação da atividade e da capacidade de endividamento da pessoa. O empréstimo é feito em parcelas fixas e consecutivas, com prazos e valores preestabelecidos entre a instituição de crédito e o beneficiário.
Os recursos do PNMPO, que é coordenador pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), são provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e 2% de compulsórios dos bancos.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
Micro empresários podem evoluir com uso devido da internet
Os pequenos e os médios empreendedores poderão aumentar as vendas com a utilização da internet e o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O projeto 1º E-commerce disponibilizará uma loja virtual para que esses empresários possam vender os produtos online. De acordo com o Sebrae, o empresário terá a oportunidade de vender os produtos em todo o território nacional, sem a necessidade de ter filiais ou lojas em vários lugares.
O projeto do Sebrae é uma parceria com o MercadoLivre, empresa de tecnologia considerada líder em comércio eletrônico (e-commerce) na América Latina. O Sebrae garante que, em um só ambiente, os empresários poderão montar uma vitrine online e fazer transações, como pedidos de compra, pagamento e controle de vendas. O aplicativo permite que a loja virtual seja customizada, ou seja, o dono poderá fazer personalizações em quatro modelos de loja.
A utilização, porém, tem um custo, embora o Sebrae informe que, no primeiro momento, serão oferecidos três anúncios grátis na página principal do MercadoLivre e bônus de R$ 250 para anunciar o produto por meio de links patrocinados [que levam às páginas de anunciantes]. Há ainda a possibilidade de integração da loja com a rede social Facebook.
O Sebrae informou ainda que o serviço de criação da página é gratuito, mas a cada venda concretizada serão cobrados 4,99% sobre o valor pago pelo cliente, referentes aos custos de transações financeiras. Os pagamentos poderão ser feitos por meio de cartões de crédito e boleto bancário, com certificação de segurança para dar garantia ao pequeno e médio empreendedor.
O Sebrae e o MercadoLivre garantem que os empresário interessados no projeto serão capacitados. O Sebrae também garante que não irá repassar recursos financeiros para o MercadoLivre.
“Acho legal o projeto. Acho muito interessante porque a saída é a internet mesmo. É o comércio virtual. Para determinada parte dos nossos associados, será uma boa oportunidade”, avalia Umbelino José de Sousa, presidente da Associação de Micro, Pequenos e Médios Empresários Varejistas de Valença do Piauí, no interior do estado.
O proprietária da Pizzaria Dom Bosco, em Brasília, Enildo Veríssimo, no ramo desde os anos 1960, gostou da ideia. Segundo ele, em conversas com outros empresários, tem notado que existe uma demanda cada vez maior para a venda de produtos na internet, principalmente quando os grandes já adotam a prática de vendas online. “Acho que irá beneficiar os pequenos comerciantes também. Em conversas, tenho percebido o interesse. E é muito interessante também para quem quer diversificar a oferta de produtos”, disse.
De acordo com o portal eCommerceOrg, o número de brasileiros com mais de 16 anos e acesso à internet, em janeiro deste ano, chegava a 79,9 milhões. O faturamento anual, em 2011, nesse tipo de transação, ficou em R$ 18,7 bilhões ante R$ 14,8 bilhões em 2010. Os dados não consideram a venda de automóveis, de passagens aéreas e os leilões online.
Fonte: acritica.uol.com.br
terça-feira, 28 de agosto de 2012
A importância do Planejamento Tributário na logística da empresa
Todos os meses somos informados pelos meios de comunicação dos novos recordes de arrecadação de tributos e isto não se dá apenas porque a economia está em crescimento, mas principalmente, em razão dos fortes meios de controles adotados pelo Fisco no combate a sonegação fiscal
Ferramentas eficazes, como a NF-e, SPED, Sintegra, Fiscalização de fronteira, Substituição, Antecipação Tributária, Retenções na Fonte, têm justificado e garantido o crescimento de arrecadação dos tributos aos cofres públicos
Para o contribuinte, inserido na realidade atual em que a sonegação fiscal passou a ser a pior das hipóteses de redução de custos, resta ajustar-se a esta realidade repassando os custos tributários ao preço dos produtos e serviços com o risco de perder mercado, ou minimizar os efeitos tributários com um efetivo e sistemático planejamento tributário
Quando falamos em planejamento tributário é comum ver o profissional de logística torcer o nariz, por associar a figura do planejamento tributário a um complexo e burocrático sistema de gestão, que passa por diversos ramos do conhecimento, tais como, direito, contabilidade, engenharia e economia.
Não descartamos o grande auxílio que estas competências prestam ao profissional de logística na árdua tarefa de fazer o planejamento tributário. É importante notar que uma das nuances do bom planejamento tributário reside justamente no conhecimento das hipóteses de crédito, que reduzem o valor a pagar dos tributos como ICMS, IPI, PIS e Cofins, considerados pela legislação como tributos não cumulativos.
Para colocar em prática um efetivo e seguro planejamento tributário, é necessário conhecer a legislação tributária inerente aos negócios da empresa.
Neste particular, ao se pensar em qualquer operação logística devemos, por exemplo, ter em mente o real alcance do termo não cumulatividade, que segundo a legislação permite que o estabelecimento adquirente de determinados produtos ou serviços se credite do tributo pago na operação anterior, desde que a saída subsequente das mercadorias seja sujeita à tributação.
Os créditos básicos admitidos pelas legislações são os decorrentes de aquisição de mercadorias para comercialização, consumo de energia elétrica, consumo de combustíveis para máquinas ou transporte, aquisição de equipamentos relacionados com a atividade do contribuinte, gastos com serviços de transportes, entre outros.
Empresas eficientes costumam contar com uma rigorosa relação dos produtos e serviços reconhecidos pela legislação e homologados pelo Fisco como passíveis de aproveitamento de créditos.
Assim, sabendo o que se produz e o que se vende, é possível ao profissional de logística praticar o planejamento tributário e contribuir com a redução dos custos tributários, além, é claro, de contribuir com a diminuição dos riscos relacionados com as autuações fiscais.
Fonte: Administradores.com
Cultivar a espiritualidade ajuda a resolver problemas no trabalho
Cultivar a espiritualidade - no seu sentido mais amplo, independentemente de religiões ou crenças -, ajuda a enfrentar com mais serenidade, sabedoria e equilíbrio não apenas a vida pessoal, mas também os desafios profissionais. Com rotinas cada vez mais estressantes, pressão crescente por resultados e competitividade, quem consegue olhar além do mundo material com certeza sofre menos e aceita mais.
"O segredo da vida é aceitar que tudo vem em ciclos, que tudo que começa, termina. Acreditamos na reencarnação e no resgate de vidas passadas. Esta é a essência do doutrina espírita de Alan Kardec, a qual me dedico desde os meus 21 anos, quando ainda estava na faculdade", diz Eduardo Pocetti, 58 anos, que é presidente do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), e sócio da área de auditoria de uma das quatro maiores do ramo.
"Ajuda a aceitar não apenas a perda de um ente querido, mas a perda de um emprego ou até o fim da carreira, a chegada da aposentadoria", diz o executivo, que está, exatamente, se preparando para encerrar 40 anos de dedicação ao mundo corporativo e dois à frente da entidade de classe que preside.
Ricardo Baságlia, diretor da Michael Page, vê com bons olhos o desenvolvimento do lado espiritual pelos executivos. Para ele, o executivo precisa buscar uma fonte de energia fora da empresa, de forma que, no momento de adversidade, consiga lidar com a situação.
"O profissional precisa ter uma válvula de escape. Caso contrário será difícil lidar com questões não só profissionais, mas também pessoais e familiares."
Um dos principais valores que se agrega ao desenvolver o lado espiritual é ouvir e entender ponto de vista do próximo. Paciência, generosidade, honestidade e ética também são citados por especialistas. "Vejo que faltam essas habilidades a alguns líderes", afirma o diretor da Michael Page.
O Reverendo Eliseu Creem, pastor da Catedral Evangélica de São Paulo, lembra que os profissionais devem sempre cultivar sua espiritualidade, tanto pelo aspecto da humanidade quanto pelo lado de crescimento como pessoa e na carreira.
"A forma com que um executivo vai conduzir uma conversa profissional e até demitir um funcionário mostra bem se ele tem espiritualidade elevada ou não. Os que tem normalmente agem de forma mais humana, com olho no olho, considerando aquela pessoa importante."
Gurus
O conhecido médico endocrinologista indiano Deepak Chopra, radicado nos Estados Unidos, autor de mais de 35 best sellers, incluindo "As sete leis espirituais para o sucesso" é guru de estrelas, executivos e políticos famosos no mundo todo. Chopra começou escrevendo para executivos.
"Como os executivos são as pessoas que governam e lideram o mundo, e para que haja uma mudança radical no planeta, é necessário mudar as pessoas que lideram. A mudança começa de dentro para fora", diz em seu site na internet.
Eduardo Shinyashiki, especialista em desenvolvimento das competências de liderança e preparação de equipes, é de certa forma uma espécie de guru que, como Chopra, orienta executivos aqui no Brasil.
"A prática da espiritualidade agrega valores como ética, além do significado das ações e dos objetivos estabelecidos e a cooperação", diz.
Situações de dificuldade, angústia e tensão são momentos onde se conectar com a própria espiritualidade e força interior é ainda mais importante para recuperar a confiança no futuro, lembra Shinyashiki.
Segundo o especialista, as práticas espirituais modificam positivamente a maneira como o sistema nervoso reage às pressões, permitindo a pessoa enfrentar os desafios mais complexos com sucesso e satisfação.
Elas permitem aumentar a resistência ao estresse, a clareza mental, a capacidade de tomar decisões, diminuir a ansiedade e, consequentemente, melhorar o desempenho profissional e os relacionamentos interpessoais.
Para ele, o equilíbrio de um líder depende de quatro pontos: o bem estar físico, emocional, ético e espiritual.
O aspecto espiritual permite encontrar a própria "força interior", a própria "energia vital" para, cada vez mais, ajudar na gestão de equipe, controle do estresse e das incertezas, e dar um significado mais profundo às nossas ações.
Marcos Morita, especialista em estratégias empresariais, chama a atenção para dois erros cometidos por profissionais ligados à religiosidade. "Não adianta tentar converter todos a sua volta, bem como enaltecer a religião que segue. Cada indivíduo tem suas crenças e é necessário respeitar."
De fato, a fé é algo muito particular e intimo. De família católica, Pocetti começou a estudar e entender o espiritismo quando tinha 21 anos, e seguiu a vida espírita em paralelo à família e carreira. "Em 23 anos de casado, minha esposa nunca pisou num centro espírita."
Fonte: Brasil Econômico
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Fracasso não pode desestimular o empreendedor
Abrir um negócio, acreditar em uma ideia e fracassar. Apesar da
situação difícil, isso não pode servir como motivo para o empreendedor
desistir. Pelo contrário, segundo especialistas ouvidos pelo Estadão
PME, a experiência serve para o empresário repensar o negócio e tentar
de novo.
De acordo com a última pesquisa do Sebrae sobre o tema, 73% das empresas do País sobrevivem depois de dois anos de vida. O levantamento, feito em 2006 e divulgado no ano passado, avaliou negócios em todo Brasil. Para o professor de administração da USP, Sílvio Aparecido, o dado é animador e revela uma taxa semelhante a dos Estados Unidos, onde a cultura empreendedora existe há décadas. Por outro lado, especialistas afirmam que as dificuldades no planejamento financeiro são os principais problemas das micro e pequenas empresas no Brasil. Esta deficiência responde por pelo menos cinco em cada 10 falências registradas, segundo Marcos Hashimoto, professor de administração da ESPM.
Mas, depois de falir, fica a questão: fracassar no primeiro negócio é motivo para deixar de empreender? O Estadão PME ouviu a opinião de cinco especialistas e aponta as respostas.
:: Geraldo Borin (PUC-SP) ::
Para o professor de administração da PUC de São Paulo, o ideal é fazer tudo para evitar a falência. Para isso, recomenda-se a realização de um plano de negócios. O plano não garante que o negócio vai ser bem sucedido, mas é possível avaliar a viabilidade da empresa e se o retorno esperado pode ocorrer.
De acordo com Borin, fracassar na primeira tentativa não pode esmorecer o empreendedor. Empresários bem sucedidos também demoram para alcançar o sucesso nos negócios. "Muitos passaram por percalços e dificuldades, mas nada como a prática para ir depurando o planejamento", diz. "Essa prática acaba sendo uma grande lição de vida. O empreendedor que tenta de novo começa um negócio na frente porque tem experiência. Ele deve continuar", complementa.
:: Marcelo Nakagawa (Insper) ::
Nos Estados unidos, quebrar e continuar tentando é bem visto pelo mercado. Segundo o professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper, Marcelo Nakagawa, no mercado norte-americano há empresas que contratam empreendedores que quebraram por conta da experiência que eles têm. "Falir, no Brasil, é como se fosse uma falha", diz. "Acredito que aquele que tem a ideia de empreender não desiste. Uma vez empreendedor, sempre empreendedor. A pessoa que tem a convicção não para", finaliza Nakagawa.
:: Luiz Barreto (Sebrae) ::
"Fracassar não é razão para desistir", diz o presidente do Sebrae Nacional. De acordo com Barreto, o fracasso não pode ser um fator desestimulador. Para ele, a cultura do aprendizado deve ser mais incentivada no Brasil, assim como é nos Estados Unidos. "Empreender envolve risco, principalmente nos dois primeiros anos, que são os mais críticos. A experiência adquirida serve como aprendizado. O importante é o empreendedor compreender que investir em gestão empresarial é prioridade para começar bem", diz.
De acordo com Barreto, o mercado está mais competitivo e exigente do que há algumas décadas e o empreendedor pode abrir mão do planejamento. "É preciso pensar em soluções para garantir a sustentabilidade do negócio", analisa.
:: Marcos Hashimoto (ESPM) ::
"Aquele que vai à falência e desiste não é empreendedor", diz o professor do curso de administração da ESPM. De acordo com o especialista, o empreendedor verdadeiro sabe que quebrar faz parte do jogo e é só mais uma etapa do negócio.
"O que acontece de pessoas quebrarem e depois desistirem é porque não tinham convicção na ideia. A falência pode ocorrer por vários motivos: inexperiência, falta de conhecimento e de contatos", exemplifica. "Quem quebra acreditando na ideia tende a levantar, sacudir a poeira e voltar. Se ele desiste não é pela frustração de ter cometido erros", diferencia.
Já o outro perfil de empreendedor analisado por Marcos Nakagawa desiste porque a convicção não era suficiente para dar a ele a característica típica do empreendedor: persistência. "O dono de um negócio tem de acreditar na ideia para cair e levantar de novo. Se não tem essa crença, ele vai sempre colocar a culpa no outro". O professor ainda analisa: "o empreendedor olha e fala: não deu certo, errei nisso, vamos ver como faço de novo. Às vezes ele até peca por excesso de otimismo na ideia", conclui.
:: Silvio Aparecido dos Santos (USP) ::
Para o professor de administração da USP, o histórico mostra que se o empreendedor realmente tem competência, ele não desiste. "Ser empreendedor é um aprendizado. O que o caracteriza é a necessidade típica de deixar um legado, necessidade de realizar algo do zero. Ele não é motivado fortemente por ganhar dinheiro ou pelo poder, mas de deixar esse legado", explica. "Há um estudo na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, FEA, a característica principal do empreendedor é a resiliência, ou seja, a capacidade de sobreviver e resistir ao fracasso", completa o professor.
Fonte: O Estadao.com.br
De acordo com a última pesquisa do Sebrae sobre o tema, 73% das empresas do País sobrevivem depois de dois anos de vida. O levantamento, feito em 2006 e divulgado no ano passado, avaliou negócios em todo Brasil. Para o professor de administração da USP, Sílvio Aparecido, o dado é animador e revela uma taxa semelhante a dos Estados Unidos, onde a cultura empreendedora existe há décadas. Por outro lado, especialistas afirmam que as dificuldades no planejamento financeiro são os principais problemas das micro e pequenas empresas no Brasil. Esta deficiência responde por pelo menos cinco em cada 10 falências registradas, segundo Marcos Hashimoto, professor de administração da ESPM.
Mas, depois de falir, fica a questão: fracassar no primeiro negócio é motivo para deixar de empreender? O Estadão PME ouviu a opinião de cinco especialistas e aponta as respostas.
:: Geraldo Borin (PUC-SP) ::
Para o professor de administração da PUC de São Paulo, o ideal é fazer tudo para evitar a falência. Para isso, recomenda-se a realização de um plano de negócios. O plano não garante que o negócio vai ser bem sucedido, mas é possível avaliar a viabilidade da empresa e se o retorno esperado pode ocorrer.
De acordo com Borin, fracassar na primeira tentativa não pode esmorecer o empreendedor. Empresários bem sucedidos também demoram para alcançar o sucesso nos negócios. "Muitos passaram por percalços e dificuldades, mas nada como a prática para ir depurando o planejamento", diz. "Essa prática acaba sendo uma grande lição de vida. O empreendedor que tenta de novo começa um negócio na frente porque tem experiência. Ele deve continuar", complementa.
:: Marcelo Nakagawa (Insper) ::
Nos Estados unidos, quebrar e continuar tentando é bem visto pelo mercado. Segundo o professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper, Marcelo Nakagawa, no mercado norte-americano há empresas que contratam empreendedores que quebraram por conta da experiência que eles têm. "Falir, no Brasil, é como se fosse uma falha", diz. "Acredito que aquele que tem a ideia de empreender não desiste. Uma vez empreendedor, sempre empreendedor. A pessoa que tem a convicção não para", finaliza Nakagawa.
:: Luiz Barreto (Sebrae) ::
"Fracassar não é razão para desistir", diz o presidente do Sebrae Nacional. De acordo com Barreto, o fracasso não pode ser um fator desestimulador. Para ele, a cultura do aprendizado deve ser mais incentivada no Brasil, assim como é nos Estados Unidos. "Empreender envolve risco, principalmente nos dois primeiros anos, que são os mais críticos. A experiência adquirida serve como aprendizado. O importante é o empreendedor compreender que investir em gestão empresarial é prioridade para começar bem", diz.
De acordo com Barreto, o mercado está mais competitivo e exigente do que há algumas décadas e o empreendedor pode abrir mão do planejamento. "É preciso pensar em soluções para garantir a sustentabilidade do negócio", analisa.
:: Marcos Hashimoto (ESPM) ::
"Aquele que vai à falência e desiste não é empreendedor", diz o professor do curso de administração da ESPM. De acordo com o especialista, o empreendedor verdadeiro sabe que quebrar faz parte do jogo e é só mais uma etapa do negócio.
"O que acontece de pessoas quebrarem e depois desistirem é porque não tinham convicção na ideia. A falência pode ocorrer por vários motivos: inexperiência, falta de conhecimento e de contatos", exemplifica. "Quem quebra acreditando na ideia tende a levantar, sacudir a poeira e voltar. Se ele desiste não é pela frustração de ter cometido erros", diferencia.
Já o outro perfil de empreendedor analisado por Marcos Nakagawa desiste porque a convicção não era suficiente para dar a ele a característica típica do empreendedor: persistência. "O dono de um negócio tem de acreditar na ideia para cair e levantar de novo. Se não tem essa crença, ele vai sempre colocar a culpa no outro". O professor ainda analisa: "o empreendedor olha e fala: não deu certo, errei nisso, vamos ver como faço de novo. Às vezes ele até peca por excesso de otimismo na ideia", conclui.
:: Silvio Aparecido dos Santos (USP) ::
Para o professor de administração da USP, o histórico mostra que se o empreendedor realmente tem competência, ele não desiste. "Ser empreendedor é um aprendizado. O que o caracteriza é a necessidade típica de deixar um legado, necessidade de realizar algo do zero. Ele não é motivado fortemente por ganhar dinheiro ou pelo poder, mas de deixar esse legado", explica. "Há um estudo na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, FEA, a característica principal do empreendedor é a resiliência, ou seja, a capacidade de sobreviver e resistir ao fracasso", completa o professor.
Fonte: O Estadao.com.br
Oportunidades do comércio eletrônico garantem expansão de 20% neste ano
O comércio on-line brasileiro fechou 2011 com faturamento de R$ 18,7
bilhões, volume que registra aumento de 27% sobre a arrecadação do ano
anterior. E para 2012 os especialistas apostam em incremento acima de
20%. Neste mar de bons negócios, as pequenas, micro e médias empresas
(PMEs) estão abocanhando uma fatia cada vez maior do mercado. Os dados
mais pessimistas informam que em 2009 o setor respondia por 8% do
faturamento global de e-commerce nacional. Em 2011, o volume ficou entre
12% e 13%. E, para 2013, a expectativa é que as pequenas e médias
dominem de 28% a 30% dos ganhos. Tamanha performance fez dos menores a
bola da vez.
A presença das PMEs no balcão virtual da internet tende a crescer cada
vez mais, segundo os especialistas. Tudo graças a combinação de cinco
fatores poderosos. O primeiro é uma mudança no perfil de compras online.
“A classe A e B já passou da primeira fase do comprador on-line, quando
se adquire eletrodomésticos, informática e eletrônicos, disponíveis nas
grandes empresas, e está migrando para as menores, em busca de itens de
menor valor agregado, como moda, beleza e saúde”, diz Cris Rother,
diretora da e-bit, empresa especializada em pesquisa de e-commerce
nacional.
Outra mudança substantiva foi a chegada da classe C ao e-commerce.
Segundo levantamento da e-bit, em 2011, dos 9 milhões de novos
e-consumidores, 61% pertenciam a classe C. “Este cliente agora está
comprando eletrodomésticos, informática e eletrônicos nas grandes redes,
o próximo passo será migrar para as compras de menor valor agregado”,
afirma Cris.
O terceiro fator foi, em 2009, o início da operação dos canais
facilitadores de pagamento com cartão de crédito, que responde por 80%
das compras on-line. Empresas como Uol Pag Seguro, Pagamento Digital,
Moip, Mercado Pago e Pay Pal mudaram o paradigma das PMEs, que antes
padeciam com os custos para manter canais de pagamento com cartão. Com
os novos meios, aconteceu um boom dos nanicos na internet. Atualmente,
das cerca de 100 mil empresas operando on-line, 98% são PMEs, segundo
dados da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). A
entidade prevê crescimento de 30% para o segmento em 2012. O quarto
fator é o barateamento dos custos para abertura de uma loja on-line.
Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm),
antes de 2009 — quando as PMEs começaram a entrar na internet de maneira
mais massiva, o aporte mensal para um e-commerce alcançava R$ 5 mil.
“Hoje é possível manter um e-commerce atraente com investimento de R$
500 ao mês”, diz Maurício Salvador, presidente da ABComm.
Segundo ele, os custos tendem a despencar ainda mais em pouco tempo,
por conta das inúmeras inovações tecnológicas que chegam ao mercado. Bom
exemplo é o aplicativo gratuito disponibilizado pela Click to Shop, que
permite ao lojista abrir seu balcão de vendas em site, celular, blog e
até no Facebook. “Começamos com os planos gratuitos e ainda hoje metade
dos clientes opta por estes pacotes. Mas com os planos pagos, que
atraíram o setor corporativo, em oito meses o faturamento cresceu
2.500%. Mesmo se considerar que a base antes era bem baixa, os negócios
cresceram bastante”, diz Juliano Grahl, sócio da Click to Shop.
“O foco das PMEs deve ser o nicho porque nele pode se diferenciar
da grande, oferecer as variantes de um determinado produto que não estão
no catálogo das grandes, tornando-se conhecidas como especialista, o
que lhes permite cobrar um tíquete maior”
Gérson Rolim
Presidente da camara-e.net
Gérson Rolim
Presidente da camara-e.net
Fonte: Brasil Econômico
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
4 dicas para animar a equipe da sua empresa
Mau humor, falta de vontade e desânimo. Quando o clima de uma pequena empresa
é ruim esses sintomas aparecem e afetam não só os funcionários, mas
também os consumidores. Em ambientes com poucos funcionários, cuidar bem
do relacionamento é uma questão de sobrevivência para o negócio.
Para Adriana Gomes, coordenadora do núcleo de estudos em desenvolvimento de pessoas da pós-graduação da ESPM, mudar este cenário exige dedicação do empreendedor. “É difícil construir relacionamentos, porque as pessoas são muito cobradas com resultados e acham que o tempo conversando é perdido”, diz.
Segundo ela, são atitudes simples do cotidiano, como uma conversa atenta, que têm o poder de mudar este panorama. “As pequenas e médias empresas têm oportunidades melhores ainda de rever e otimizar processos, mas vai exigir do empresário não só conhecimento do negócio. Tem que começar a trabalhar bem com gente”, diz Adriana. Para ajudar nesta tarefa, veja as dicas da especialista e melhore de vez o clima de trabalho na sua empresa.
Segundo Adriana, muitos empreendedores e executivos se dizem dispostos a ouvir, mas, quando a pessoa vai até eles, não dão a atenção que deveriam. “Os executivos ficam inconformados porque se acham abertos, mas ficam digitando enquanto a pessoa está ali falando. Tem de mostrar atenção. Não adianta aparentar interesse se não tiver de fato”, conta.
Ser pequeno ajuda
O objetivo de uma empresa é dar lucro. Por isso, a cobrança por resultados pode acabar ofuscando o desenvolvimento pessoal e comportamental. “É difícil construir relacionamentos, porque as pessoas são muito cobradas com resultados e acham que o tempo conversando é perdido. Mas, as pequenas empresas têm oportunidades melhores de rever e otimizar os processos”, explica. Aproveitar, portanto, que a empresa é menor é importante para melhorar o clima. “O pequeno empresário tem que começar a trabalhar bem com gente, porque tem linha de comunicação muito mais direta”, diz.
Fonte: Exame.com
Para Adriana Gomes, coordenadora do núcleo de estudos em desenvolvimento de pessoas da pós-graduação da ESPM, mudar este cenário exige dedicação do empreendedor. “É difícil construir relacionamentos, porque as pessoas são muito cobradas com resultados e acham que o tempo conversando é perdido”, diz.
Segundo ela, são atitudes simples do cotidiano, como uma conversa atenta, que têm o poder de mudar este panorama. “As pequenas e médias empresas têm oportunidades melhores ainda de rever e otimizar processos, mas vai exigir do empresário não só conhecimento do negócio. Tem que começar a trabalhar bem com gente”, diz Adriana. Para ajudar nesta tarefa, veja as dicas da especialista e melhore de vez o clima de trabalho na sua empresa.
1. Pronto para o feedback
Escutar. Este é o primeiro passo para desenvolver um bom relacionamento
entre os funcionários. “A escuta ativa é realmente uma ferramenta
importante. O feedback
é um processo que exige autoconhecimento do gestor e o interesse dele
com a equipe”, explica. Estabeleça um vínculo com seus colaboradores e
aprenda a ouvir para saber o que na empresa pode ser melhorado.Segundo Adriana, muitos empreendedores e executivos se dizem dispostos a ouvir, mas, quando a pessoa vai até eles, não dão a atenção que deveriam. “Os executivos ficam inconformados porque se acham abertos, mas ficam digitando enquanto a pessoa está ali falando. Tem de mostrar atenção. Não adianta aparentar interesse se não tiver de fato”, conta.
Ser pequeno ajuda
O objetivo de uma empresa é dar lucro. Por isso, a cobrança por resultados pode acabar ofuscando o desenvolvimento pessoal e comportamental. “É difícil construir relacionamentos, porque as pessoas são muito cobradas com resultados e acham que o tempo conversando é perdido. Mas, as pequenas empresas têm oportunidades melhores de rever e otimizar os processos”, explica. Aproveitar, portanto, que a empresa é menor é importante para melhorar o clima. “O pequeno empresário tem que começar a trabalhar bem com gente, porque tem linha de comunicação muito mais direta”, diz.
3. Comunique-se
Não basta aproveitar a proximidade com a equipe, é preciso estabelecer
uma comunicação clara e objetiva. Para Adriana, a comunicação é
essencial para construir um bom relacionamento. “Alguns empresários
sofrem do mal da arrogância e por serem donos acham que não precisam
aprender nada. Eles colocam os colaboradores em processos e se excluem.
Quando o negócio começa a falhar, percebe que precisa se desenvolver
como gestor de pessoas e não só de processos”, explica a professora.
Seja com um mural ou com uma newsletter, é interessante manter um canal
com os funcionários para alinhar objetivos e expectativas.
4. Negocie para resolver conflitos
Quando o clima já está em uma situação crítica, os conflitos começam a
surgir. Neste momento, os empreendedores devem usar a negociação para
resolver sem afetar negativamente a equipe. “Ninguém está livre de
errar. A questão é o que você faz a partir do seu equívoco. Tenha
humildade para reconhecer o seu erro e não empurre-o para todos”,
explica.Fonte: Exame.com
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
O valor do poder criativo para o empreendedor
As ideias e a criatividade têm uma coisa que
chamamos na área de auditoria de "valor intangível". Uma obra de arte
tem um "valor intangível" que transcende qualquer recurso financeiro. O
mesmo acontece com as boas ideias, os produtos, serviços e as
iniciativas que despertam o interesse dos consumidores. Pessoas ou
empresas criativas possuem esse valor diferenciado, que pode se
transformar em notáveis recursos.
Sabemos que existem vários caminhos que levam ao empreendedorismo. Há pessoas que nascem empreendedoras e levam essa característica por toda a vida. Outras vivem em sociedades, ambientes ou famílias que tendem a estimular o empreendedorismo de seus integrantes.
Mas há também aqueles que por iniciativa, por necessidade, ou até por acidente se tornam empreendedores. Para todos, o conhecimento, a informação e a iniciativa são as matérias básicas para, de fato, empreender.
O grande desafio é perceber uma oportunidade, dispor dos recursos necessários para montar um negócio que atenda a essa condição (aí vale investir economias pessoais, juntar-se a sócios, pedir empréstimos...), garantir a estrutura necessária para produzir ou prestar serviços com qualidade e colocar em prática as ideais, sejam elas criativas, ou não.
Tudo isso sempre lembrando que é essencial aplicar uma boa gestão ao empreendimento e às pessoas envolvidas. No campo da criatividade, percebemos também que a inovação aplicada aos negócios, aos produtos e serviços também é bem-vinda.
Tomando-se os devidos cuidados para que todos esses fatores citados anteriormente sejam adotados e aplicados de maneira adequada e segura, a probabilidade de sucesso de um negócio aumenta significativamente.
Atualmente percebemos alguns problemas na gestão dos empreendimentos: os empreendedores às vezes demoram a colocar em prática boas ideais que podem transformar seus negócios; o planejamento e gestão ainda não são os mais adequados para garantir a perenidade dos negócios; pouco se investe na boa capacitação e treinamento dos profissionais de apoio; os investimentos em gestão são raros e restritos; e, talvez, falte um pouco mais de ousadia dos empresários.
Muitas vezes, o gestor sabe que tem uma boa ideia em mãos, mas teme fracassar ao tentar colocá-la em prática. Isso tende a abortar o impulso empreendedor, e muitas boas ideias acabam se perdendo por falta de ousadia.
Assim, a equação tende a ser simples e progressiva: um bom negócio que possui uma adequada gestão, adicionado a generosas e regulares porções de criatividade, inovação e disposição calculada e responsável ao risco fatalmente tenderá a resultar em uma receita de sucesso, garantindo prosperidade ao empreendedor e ao empreendimento. Sabemos que nada é assim tão simples, mas, com vontade e criatividade, também não é impraticável.
Fonte: Brasil Econômico
Sabemos que existem vários caminhos que levam ao empreendedorismo. Há pessoas que nascem empreendedoras e levam essa característica por toda a vida. Outras vivem em sociedades, ambientes ou famílias que tendem a estimular o empreendedorismo de seus integrantes.
Mas há também aqueles que por iniciativa, por necessidade, ou até por acidente se tornam empreendedores. Para todos, o conhecimento, a informação e a iniciativa são as matérias básicas para, de fato, empreender.
O grande desafio é perceber uma oportunidade, dispor dos recursos necessários para montar um negócio que atenda a essa condição (aí vale investir economias pessoais, juntar-se a sócios, pedir empréstimos...), garantir a estrutura necessária para produzir ou prestar serviços com qualidade e colocar em prática as ideais, sejam elas criativas, ou não.
Tudo isso sempre lembrando que é essencial aplicar uma boa gestão ao empreendimento e às pessoas envolvidas. No campo da criatividade, percebemos também que a inovação aplicada aos negócios, aos produtos e serviços também é bem-vinda.
Tomando-se os devidos cuidados para que todos esses fatores citados anteriormente sejam adotados e aplicados de maneira adequada e segura, a probabilidade de sucesso de um negócio aumenta significativamente.
Atualmente percebemos alguns problemas na gestão dos empreendimentos: os empreendedores às vezes demoram a colocar em prática boas ideais que podem transformar seus negócios; o planejamento e gestão ainda não são os mais adequados para garantir a perenidade dos negócios; pouco se investe na boa capacitação e treinamento dos profissionais de apoio; os investimentos em gestão são raros e restritos; e, talvez, falte um pouco mais de ousadia dos empresários.
Muitas vezes, o gestor sabe que tem uma boa ideia em mãos, mas teme fracassar ao tentar colocá-la em prática. Isso tende a abortar o impulso empreendedor, e muitas boas ideias acabam se perdendo por falta de ousadia.
Assim, a equação tende a ser simples e progressiva: um bom negócio que possui uma adequada gestão, adicionado a generosas e regulares porções de criatividade, inovação e disposição calculada e responsável ao risco fatalmente tenderá a resultar em uma receita de sucesso, garantindo prosperidade ao empreendedor e ao empreendimento. Sabemos que nada é assim tão simples, mas, com vontade e criatividade, também não é impraticável.
Fonte: Brasil Econômico
Mobilidade derruba a fronteira entre pessoal e corporativo
Antes mesmo de a Apple lançar o iPhone e o iPad no Brasil, centenas de
equipamentos já circulavam por aqui. A maioria comprada no exterior. O
passo seguinte foi perceber que esses dispositivos passaram a entrar
rapidamente nas empresas, pelas mãos dos executivos. É um fenômeno
conhecido como Bring your own device (BYOD, em português “traga seu
próprio dispositivo”) ou consumerização, no qual as pessoas levam para o
ambiente de trabalho os seus equipamentos eletrônicos de uso pessoal.
Não demorou para ser acionada a luzinha de alerta entre os gestores de Tecnologia da Informação (TI). Afinal, com uma capacidade computacional cada vez maior e grande poder de conectividade, os smartphones e tablets passaram a representar um risco para a segurança das informações.
A TI, que ainda nem conseguiu encontrar alternativas para proteger 100% o ambiente corporativo dos dados que entram e saem através dos e-mails e pendrives, já se vê diante de um desafio que não é mais apenas tecnológico, mas também comportamental: o que fazer quando os aparelhos usados são do próprio profissional? Como separar o privado do corporativo? “Hoje é praticamente impossível delimitar isso, mas os gestores de TI precisam desenvolver políticas claras e que contemplem essa nova geração de profissionais, que está acostumada a utilizar esses dispositivos móveis”, comenta Guilherme Lessa, sócio diretor da HUB Competência.
Cada vez mais conectadas aos seus e-mails e redes sociais, é até natural que as pessoas queiram usar também no ambiente de trabalho os dispositivos móveis com os quais se sentem mais à vontade. Os funcionários querem trabalhar à sua maneira, reforça uma pesquisa realizada pela Cisco. O levantamento apontou que os dois principais benefícios do BYOD são a melhora da produtividade - com novas oportunidades de colaboração - e o aumento da satisfação no trabalho.
O levantamento foi feito com base em entrevistas com 600 líderes de tecnologia e de negócios dos Estados Unidos e mostrou que a TI está aceitando e, em alguns casos, adotando a consumerização como uma realidade. Pelo menos 95% dos entrevistados afirmaram que as organizações permitem o uso de equipamentos pessoais de alguma maneira no local de trabalho.
Mas nem tudo são flores. A segurança e o suporte de TI são os principais desafios do BYOD. E, de fato, isso pode representar riscos. Um executivo que tenha dados corporativos no seu smartphone, ao perdê-lo, coloca em risco a sua corporação, já que outras pessoas podem ter acesso a informações sigilosas. Da mesma forma, ao usar a rede corporativa para acessar seus e-mails ou a internet, o usuário pode acabar levando vírus ou outros códigos maliciosos.
De acordo com a Airtight, uma das líderes globais em soluções de segurança para ambientes wi-fi, 60% das redes já admitem dispositivos pessoais externos. Porém, o gerenciamento, na maioria dos casos, ainda é falho. Essa é uma das conclusões de um estudo que ouviu 316 profissionais das áreas TI e segurança de redes.
A disseminação dos smartphones, tablets e notebooks avança no mundo corporativo, mas a segurança nos ambientes wi-fi ainda é o calcanhar de aquiles das redes ligadas a negócios. A perspectiva é que é o BYOD seja um movimento sem retorno, mas só se tornará maduro quando essa questão da segurança for resolvida.
Fonte: Jornal do Comercio
Não demorou para ser acionada a luzinha de alerta entre os gestores de Tecnologia da Informação (TI). Afinal, com uma capacidade computacional cada vez maior e grande poder de conectividade, os smartphones e tablets passaram a representar um risco para a segurança das informações.
A TI, que ainda nem conseguiu encontrar alternativas para proteger 100% o ambiente corporativo dos dados que entram e saem através dos e-mails e pendrives, já se vê diante de um desafio que não é mais apenas tecnológico, mas também comportamental: o que fazer quando os aparelhos usados são do próprio profissional? Como separar o privado do corporativo? “Hoje é praticamente impossível delimitar isso, mas os gestores de TI precisam desenvolver políticas claras e que contemplem essa nova geração de profissionais, que está acostumada a utilizar esses dispositivos móveis”, comenta Guilherme Lessa, sócio diretor da HUB Competência.
Cada vez mais conectadas aos seus e-mails e redes sociais, é até natural que as pessoas queiram usar também no ambiente de trabalho os dispositivos móveis com os quais se sentem mais à vontade. Os funcionários querem trabalhar à sua maneira, reforça uma pesquisa realizada pela Cisco. O levantamento apontou que os dois principais benefícios do BYOD são a melhora da produtividade - com novas oportunidades de colaboração - e o aumento da satisfação no trabalho.
O levantamento foi feito com base em entrevistas com 600 líderes de tecnologia e de negócios dos Estados Unidos e mostrou que a TI está aceitando e, em alguns casos, adotando a consumerização como uma realidade. Pelo menos 95% dos entrevistados afirmaram que as organizações permitem o uso de equipamentos pessoais de alguma maneira no local de trabalho.
Mas nem tudo são flores. A segurança e o suporte de TI são os principais desafios do BYOD. E, de fato, isso pode representar riscos. Um executivo que tenha dados corporativos no seu smartphone, ao perdê-lo, coloca em risco a sua corporação, já que outras pessoas podem ter acesso a informações sigilosas. Da mesma forma, ao usar a rede corporativa para acessar seus e-mails ou a internet, o usuário pode acabar levando vírus ou outros códigos maliciosos.
De acordo com a Airtight, uma das líderes globais em soluções de segurança para ambientes wi-fi, 60% das redes já admitem dispositivos pessoais externos. Porém, o gerenciamento, na maioria dos casos, ainda é falho. Essa é uma das conclusões de um estudo que ouviu 316 profissionais das áreas TI e segurança de redes.
A disseminação dos smartphones, tablets e notebooks avança no mundo corporativo, mas a segurança nos ambientes wi-fi ainda é o calcanhar de aquiles das redes ligadas a negócios. A perspectiva é que é o BYOD seja um movimento sem retorno, mas só se tornará maduro quando essa questão da segurança for resolvida.
Fonte: Jornal do Comercio
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Dinheiro estimula a formalização de empreendedores
O sistema de microcrédito está ajudando a promover a inclusão financeira dos empreendedores que se encontram na informalidade. Aproximadamente 75% dos tomadores de microcrédito são pessoas com negócios informais. Os formais (empreendedores individuais, micro e pequenas empresas) representam apenas 25% dos empréstimos.
Segundo o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, o microcrédito desempenha um papel fundamental no potencial de formalização de pessoas físicas empreendedoras. Cerca de 2,5 milhões de pessoas já se formalizaram como empreendedores individuais (EI). Até 2015, a expectativa é de que sejam 4 milhões de empreendedores individuais. São cerca de cinco mil formalizações por dia, explica.
"Ao se tornarem empresas, na figura do EI, as pessoas podem acessar linhas de financiamento mais baratas, com recursos oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), por exemplo. Hoje, os empreendedores na informalidade diminuem a rentabilidade do próprio negócio com o custo de capital elevado por meio de empréstimo pessoal em financeiras e cartão de crédito", afirma o diretor.
Pesquisa realizada em instituições de microfinanças mostra que o valor médio do crédito tomado por micro e pequenas empresas (MPEs) e por EIs, já formalizados, é 40% superior ao dos informais (média de R$ 2 mil).
Há mais de uma década, instituições de direito privado, sem fins lucrativos, chamadas de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), emprestam recursos aos empreendedores que estão na informalidade. "A tendência é que aumente o número de pessoas jurídicas na carteira de clientes das Oscips mediante a redução gradual do número de pessoas físicas", diz Carlos Alberto dos Santos.
Pesquisa, realizada em 2011 pelo Sebrae Nacional em conjunto com a Associação Brasileira das Instituições Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (ABCRED), ouviu 75 das 103 Oscips cadastradas no Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Dentre as pesquisadas, 59,3% mantêm parcerias com o Sebrae para diversas ações, como consultorias e capacitação dos empreendedores para que passem a ofertar produtos e serviços adequados aos clientes.
A quantidade média de clientes é de 1.953 pessoas por instituição e a estimativa é que as Oscips, caracterizadas como "instituições de microfinanças", tenham efetivado mais de 200 mil contratos de microcrédito produtivo e orientado em 2011 no país. Em sua maioria para empreendedores nos setores de comércio (55%) e de serviços (28,1%). Boa parte dos empréstimos feitos às MPEs é oriunda de recursos próprios (68,5%).
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Fonte: Valor Econômico |
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