sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Brasileiros levam quase quatro meses para iniciar um negócio

Abrir uma empresa no Brasil é processo que exige paciência e tempo dos empreendedores. O relatório “Doing Business” do Banco Mundial, edição 2012, divulgado nesta quinta-feira (20), revela que os empresários levam, em média, 119 dias para iniciar seu negócio, ou seja, cerca de quatro meses.

O número de dias é superior ao de outros países da América Latina e Caribe e dos integrantes do OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que é de 54 dias e 13 dias, respectivamente.

Ao analisar os 183 países participantes, no indicador “starting business”, o Brasil ocupa a 120ª posição no ranking. Frente à última edição do estudo, o País subiu cinco posições.

Procedimentos
No Brasil, o tempo de abertura é maior devido ao número de procedimentos que os empreendedores têm de cumprir. Segundo o levantamento, ao todo, são 13 procedimentos, enquanto em outros países da América Latina são nove procedimentos e nos países da OCDE, apenas cinco.

Entre os processos que os empresários do Brasil têm de cumprir, destacam-se registrar o nome na Junta Comercial, registrar os funcionários no PIS (Programa de Integração Social), ir à Receita Federal para se cadastrar, pagar taxas de inscrição, entre outros.

Taxas
Ao analisar as taxas que os empresários têm de pagar, o Brasil novamente está em desvantagem. No ranking mundial, neste quesito, o País ocupa a 150ª colocação. Na comparação com a última pesquisa, houve queda de duas posições.

Por ano, os empresários brasileiros gastam 2.600 horas para pagar todos os tributos obrigatórios. Na América Latina, são 382 horas, enquanto na OCDE são 186 horas.

Entre as obrigações dos brasileiros, está o pagamento de tributos como ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), CSLL (Contribuição Social Sobre Lucro Líquido), entre outros.

Fonte Infomoney

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