Entender o que se passa na cabeça do consumidor, o que determina a escolha dele por um produto, serviço ou marca, talvez seja o principal desafio de qualquer empresa de qualquer tamanho. Pensando nisso, o Estadão PME selecionou algumas das principais tendências para 2012.
A seleção foi feita com base em relatório elaborado pela trendwatching.com, empresa de tendências independente e que pretende examinar o mundo todo em busca de tendências de consumo mais promissoras.
Compreender o que se passa na cabeça do consumidor, por exemplo, é um dos segredos do sucesso da empresária Ivani Calarezi, que criou a Amor aos Pedaços, uma das mais promissoras empresas do País. “Gosto de olhar nos olhos do consumidor para saber o que funciona ou não”, afirma.
É também por entender o que o cliente deseja que Tabata Maffini, sócia da loja de roupas masculinas Mezmo, tem feito tanto sucesso em São Paulo com o público gay. “O fato de o cliente ser ou não ser gay não faz a menor diferença. Nós o tratamos exatamente do mesmo jeito, não chega a ser algo em que a gente preste atenção. Não é porque o homem entra na loja de terno e gravata que vai escolher a roupa mais séria da coleção”, analisa.
Confira abaixo as tendência do consumidor para 2012 selecionadas pelo Estadão PME:
A humanização das marcas
De acordo com os especialistas da trendwatching.com, o sucesso dos negócios tem a ver com estar alinhado com a cultura dos consumidores. Por isso, trata-se de uma tendência o cliente olhar com simpatia marcas honestas sobre suas falhas, generosas, maduras, simpáticas e, porque não, humanas.
Receba os produtos de volta
Em 2012, cada vez mais empresas devem adotar a estratégia de recolher peças antigas dos consumidores e, com elas, realizar algo de construtivo. Ou seja: a empresa ajuda o cliente a reciclar. Já existem grandes empresas no mundo adotando tal prática, como a fabricante de computadores Dell e a marca de cosméticos Garnier.
Orgulho de pechinchar
Segundo os observadores da trendwatching.com, a busca por ofertas tornou-se parte do cotidiano dos seus clientes. Mas a novidade, aqui, é que esses consumidores transformaram essa procura em estilo de vida, além de fonte de orgulho. Nesse ponto, vale mencionar o caso de uma revendedora de veículos no País que permite ao próprio consumidor fazer uma oferta pelos carros à venda.
Preocupação com a saúde
A empresa alia o chamado ‘Faça Você Mesmo’, cada vez mais presente no cotidiano dos consumidores, com aplicativos que monitoram a saúde. Vale lembrar que a App Store da Apple, no momento, oferece 9 mil aplicativos móveis de saúde – entre eles quase 1,5 mil ligados a exercícios físicos, mais de 1,3 aplicativos sobre dietas e mais de 1 mil relacionados com o estresse.
Até quando com dinheiro no bolso?
Ainda segundo o relatório, deve se intensificar em 2012 a tendência do pagamento móvel. Por ora, os especialistas não acreditam no fim do dinheiro ou das moedas. Mas a pesquisa garante que o ano-novo será usado por grandes empresas, como Google e Master Card, para a promoção de iniciativas que visam estimular o pagamento sem o uso de dinheiro – como por meio de smartphones.
Fonte: Estadão.com.br
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