segunda-feira, 9 de julho de 2012

Pequenas e médias empresas iniciam corrida em busca de private equity

O fomento da economia brasileira, somado aos olhos interessados de investidores internacionais no País foram constatados na última pesquisa da KSI Brasil, auditoria e consultoria internacional focada no middle market. De acordo com a pesquisa, o interesse das pequenas e médias empresas pela captação de recursos de private equity, seja para investir na expansão do negócio ou para melhorar a governança, já é uma realidade no mercado.
"Tem surgido, por outro lado, um número maior de fundos interessados no segmento das médias empresas, o que ampliou as possibilidades de captação de recursos", afirma Ismael Martinez, sócio-diretor da KSI Brasil, ao observar que há fundos especializados em empresas que estão sendo criadas (seed capital) e empresas já constituídas e em fase de crescimento (venture capital).
Segundo a pesquisa, a opção pelos fundos de private equity tem prevalecido, em muitos casos, sobre a possibilidade de abrir o capital. Embora, este ano, as small caps (nome em inglês de companhias pequenas e médias de capital aberto) venham apresentando um desempenho na bolsa de valores bem superior ao das grandes companhias, as empresas que ainda não fizeram seu IPO têm preferido buscar capital junto aos fundos de private equity, em função das incertezas que rondam as bolsas e da falta de regularidade na performance dos papéis das empresas menores. Além disso, o especialista explica que os fundos de investimento podem contribuir também para a melhora da gestão do negócio e da governança. Ele observa ainda que há também empresas que buscam recursos para pagamento de dívidas como condição para alavancar o seu crescimento, desde que o seu negócio seja sólido e tenha perspectivas de expansão consistentes, requisitos estes fundamentais para atrair o capital privado.
No caso de empresas de menor porte que requerem recursos com foco no curto prazo, por exemplo, para pagamento de dívidas, o valor dos aportes propostos é equivalente ao percentual que a dívida representa no faturamento da empresa, em torno de 20% e 50% do faturamento anual.
Mercado
Em 2011, os fundos de private equity brasileiros respondiam por 18% de todo o volume captado por fundos de private equity em países emergentes, segundo o Emerging Markets Private Equity Association (Empea).
 
 
Fonte: DCI – SP

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