Registrar cada gasto numa planilha -do cafezinho à geladeira- é o que
os planejadores financeiros recomendam como primeiro passo para
organizar o orçamento. Mas, do momento do gasto à hora de registrá-lo,
alguns gastos escapam e é neles que podem estar as "goteiras".
Para evitar esse problema, um aliado tecnológico pode ajudar: os
aplicativos de finanças pessoais, modalidade que a engenheira Marcela
Villamonte, 27, escolheu para organizar o orçamento.
Durante quatro meses, ela usou um app e descobriu onde estava o furo nos gastos.
A partir daí, diminuiu as saídas para bares e restaurantes com amigos, que estavam pesando nas contas.
Há vários tipos de aplicativos -gratuitos e pagos- com diversas funcionalidades.
"Vejo que substitui com facilidade o caderninho. O aplicativo ajuda na
disciplina, porque não tem desculpa para dizer que esqueceu de anotar",
diz o educador financeiro Mauro Calil.
Mas é preciso ficar atento na hora de escolhê-lo: a dica de Calil é
optar pelo mais simples e agradável de mexer, pois, em geral, o que o
usuário precisa é controlar receitas e despesas. E verificar se a
linguagem é acessível.
Segundo César Caselani, da FGV-SP, o aplicativo ajuda, mas é preciso
lembrar dele na hora de tomar decisões. "A questão é o que a pessoa vai
fazer na hora da compra. Vai lembrar dessa planilha?"
Há também aplicativos de bancos, que permitem serviços como transações
bancárias e localização de agências e aqueles que mostram cotações de
ações e que permitem operar no mercado.
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Fonte: Folha de S.Paulo | |
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Smartphone pode ajudar no orçamento
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