O Brasil aumentou o percentual de mulheres em cargo
de liderança, segundo o International Business
Report 2012 (IBR) da Grant Thornton International. Os
dados revelam que 27% dos cargos de liderança
no país são ocupados por mulheres, uma
elevação de 3 p.p em relação
ao ano passado e superior aos 21% globalmente.
Com esse resultado o Brasil subiu novamente de posição
no ranking global. Em 2009, estava na 10ª posição,
com 29%, em 2011 ficou na em 21ª lugar e agora
em 2012 subiu para 18ª colocação.
A média global também registrou elevação
de 1 p.p para 21% em 2012.
“É importante que as empresas percebam
que ter um balanço entre homens e mulheres no
processo de tomadas de decisão traz perspectivas
de crescimento. No Brasil isso deve ser mais fácil
de notar visto os grandes exemplos que temos de mulheres
em cargos importantes, a começar pela presidenta
e mais recentemente a troca de comando na maior estatal
do país”, diz Madeleine Blankenstein, sócia
da Grant Thornton Brasil.
Globalmente, a Rússia conquistou a melhor posição
de mulheres em cargo de liderança (46%), seguido
da Bósnia, Tailândia e Filipinas (todos
com 39%), Geórgia (38%) e Itália (36%).
Os países com a menor classificação
no ranking são Japão com apenas 5% das
mulheres em cargos de liderança. Alemanha (13%),
Índia (14%), os Emirados Árabes e a Dinamarca
(ambos com 15%) e os Estados Unidos (17%).
Regionalmente, o destaque para as mulheres nas empresas
é na Zona do Euro com 25% das mulheres liderando
nas companhias, 6 p. p a mais que no ano anterior. Na
América Latina e nos BRICs, 22% e 26% respectivamente,
das mulheres ocupam cargos de liderança, uma
ligeira queda em relação a 2011 (ambos
1 p.p).
A maior parte das mulheres em cargo de liderança
no Brasil está na área de Recursos Humanos
(16%). Essa mesma tendência acontece na China
onde 41% dos cargos de lideranças em RH são
ocupados por mulheres e França (37%). As brasileiras
se destacam também no segmento financeiro como
Diretora (15%) e Chief Financial Officer (CFO) (13%)
e na área de vendas (13%).
No Brasil, apenas 3% dos cargos de Chief Executive
Officer (CEO) são exercidos por mulheres, abaixo
da média global de 9%. O cenário é
bem diferente de países como Austrália
(30%), Tailândia (29%) e Itália (20%),
países onde as companhias têm mais de um
quarto das posições de CEO sendo ocupadas
por mulheres. O percentual de mulheres brasileiras que
ocupam posição de sócia caiu para
6%.
Fonte: Canal Executivo
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