terça-feira, 29 de maio de 2012

Fique longe de gafes tecnológicas em ambientes profissionais


Ricardo Fiuza, presidente da seguradora Assurant, não atende ao telefone celular em reuniões ou encontros profissionais. "Entendo que, tanto quem está falando quanto quem está ouvindo precisa ser respeitado e receber toda a atenção possível. Por isso me preparo para esses encontros e só atendo ligações estritamente necessárias", diz.
A postura do executivo é tida como a mais correta por especialistas quando o assunto é etiqueta tecnológica.
"É bastante comum as pessoas atenderem ao telefone durante reuniões, encontros e almoços de negócios. Se o assunto for urgente, peça licença e atenda reservadamente e de modo rápido. Desta forma não atrapalhará o andamento do encontro", sugere Carlos Eduardo Altona, sócio-diretor da empresa de recrutamento de executivos Exec.
Mais uma dica. "Mantenha, sempre, o telefone celular no modo silencioso. Não há inconveniente nisso se o executivo puder senti-lo vibrar", afirma Ligia Marques, consultora em etiqueta, marketing pessoal e mídia social.
Fiuza segue à risca a recomendação. "Não chego a desligar o telefone celular porque assim sei quem ligou. Dessa forma consigo retornar as chamadas assim que possível", conta.
Outro comportamento bastante comum entre executivos é a utilização de smarthphones e tablets para envio de e-mail. "As pessoas se viciaram nesses aparelhos e seu uso, seja para leitura de e-mails ou envio de mensagens de texto, torna as reuniões improdutivas. Por isso o mais adequado é o executivo não manusear aparelhos eletrônicos", pondera Altona.
"Ir a uma apresentação e acessar os e-mails é deselegante, mesmo que o executivo tenha a capacidade de continuar ouvindo o palestrante. Se a palestra está sobre seu comando, desligue o celular ou mantenha-o no silencioso, ou mesmo peça a alguém fora do evento cuidar disso", recomenda Sueli Aznar, consultora em transição de carreira da Right Management.
Fora desses ambientes, se o assunto em questão pode ser resolvido por e-mail, Altona alerta para o emprego correto da gramática e a formalização da escrita. "Assim, a mensagem soará mais profissional", diz o sócio-diretor da Exec.
Mesmo com a crescente utilização de e-mails e mensagens de texto para fins profissionais, Ligia prefere as ligações. "As chances de um texto ser mal interpretados são maiores se comparadas a de uma ligação, por exemplo. Assim, um telefonema pode ser mais eficiente do que um e-mail, deixando-o somente para confirmações de assuntos já tratados ou de menor relevância."
Redes sociais
As redes sociais também fazem parte da etiqueta tecnológica. Segundo Altona, é necessário diferenciar ambientes profissionais de pessoais. "Se a rede social for profissional, a postura do executivo precisa ser a mais formal possível e seu uso limitado a esse fim."
Para redes pessoais, como o Facebook e o Twitter, é permitida a utilização de uma linguagem mais informal, assim como os assuntos abordados. "Minha sugestão, dado esse aspecto, é fazê-lo com moderação. Hoje, as empresas, utilizam as redes sociais para monitorar o comportamento dos executivos, como e com quem se relacionam. Sendo assim, sugerimos evitar exposição de temas polêmicos, como política e religião."
Jovens executivos também precisam ter moderação na comunicação com pessoas do convívio. Se o assunto diz respeito apenas aos dois, a sugestão é que conversem em um canal reservado. "É importante entender o funcionamento da rede social e seu código de conduta", completa Altona.

Fonte: Brasil Econômico

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